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Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

13.02.23

Em Segundas alternadas, o Anos 90 recorda algumas das séries mais marcantes para os miúdos daquela década, sejam animadas ou de acção real.

Hoje em dia, a chamada 'ficção nacional' é parte integrante da grelha televisiva dos canais portugueses, seja sob a forma das famosas telenovelas ou no registo mais sério e dramático de séries como 'Conta-me Como Foi'; até inícios do Novo Milénio, no entanto, a situação era diametralmente oposta, centrando-se a maioria da ficção televisiva portuguesa no géneros do humor em 'sketch', com digressões infrequentes para os campos da reconstituição histórica ou para conteúdos infanto-juvenis. Há pouco mais de vinte e cinco anos (em Outubro de 1997) a RTP quis, no entanto, mudar esse paradigma, através de uma série que, ainda que pouco lembrada hoje em dia, acabou por dar o mote para várias tendências durante as mais de duas décadas de televisão nacional que se seguiram.

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Falamos de 'Riscos', um programa que, à época, se destacou por ser pioneira no ramo da ficção serializada nacional dirigida especificamente a um público jovem – um 'nicho' que, nos Estados Unidos, era já uma forma de arte, e que já havia rendido um mega-sucesso 'falado em português', no caso a telenovela brasileira 'Malhação'. A 'versão portuguesa' deste conceito inseria-se, precisamente, entre as da América do Norte e do Sul, apresentando uma espécie de cruzamento entre a referida 'Malhação' e algo como 'Beverly Hills 90210', com as devidas adaptações à realidade portuguesa.

De facto, o conceito-base da série era praticamente idêntico ao dos exemplos supracitados - bem como de outras séries internacionais, como a britãnica 'Grange Hill' - propondo ao espectador 'entrar' na vida quotidiana de um grupo de estudantes do ensino secundário, no caso de um colégio privado, e acompanhar em 'tempo real' os seus variados dramas, que iam das habituais complicações amorosas (aqui, do casal Bruno e Mariana) a temas mais sérios, como as drogas. E se este parece um conceito familiar, é porque o é: a proposta de 'Riscos' é exactamente a mesma que, poucos anos mais tarde, granjearia mais de uma década de sucesso a uma aposta da 'concorrente' TVI – uma pequena produção independente, de que talvez já tenham ouvido falar, chamada 'Morangos com Açúcar'...

(Sim, quando dissemos no início deste 'post' que 'Riscos' abrira um precedente importante na produção televisiva nacional, tratava-se de mais do que uma força de expressão...)

A diferença entre a série da RTP e a perene telenovela juvenil da TVI (esta, sim, uma localização directa de 'Malhação') é, sobretudo, o menor enfoque no dramatismo barato, em favor de uma abordagem mais séria a assuntos relevantes para a vida dos jovens, não só do Portugal daquela época, mas da sociedade ocidental em geral, os quais eram tratados de forma directa, frontal e sem grandes 'mariquices', com a preciosa ajuda de um elenco que misturava 'veteranos' como Alexandra Lencastre e Diogo Infante com jovens actores da idade dos seus personagens, entre os quais se destacava Paula Neves, também ela a poucos anos de atingir a imortalidade 'noveleira' do 'outro lado da estrada', em Queluz.

Assim, e embora não tenha passado de uma única temporada (ao contrário do que sucedeu com os seus sucessores directos) é fácil perceber porque é que 'Riscos' é, hoje em dia, considerado um marco na História da televisão portuguesa, e da ficção nacional em particular – e porque era premente que corrigíssemos a nossa desatenção de Outubro passado, e celebrássemos devidamente os vinte e cinco anos da sua estreia.

Genérico e excerto da série.

16.08.22

NOTA: Este post é respeitante a Segunda-feira, 15 de Agosto de 2022.

Em Segundas alternadas, o Anos 90 recorda algumas das séries mais marcantes para os miúdos daquela década, sejam animadas ou de acção real.

Nas últimas semanas, este blog debruçou-se numerosas vezes sobre a carreira de Will Smith, um dos mais populares actores e 'rappers' das décadas de 90 e 2000; assim, era inevitável que, mais cedo ou mais tarde, a nossa atenção se voltasse para a série que lhe permitiu começar o seu percurso em direcção a esse estatuto - a lendária 'sitcom' 'O Príncipe de Bel-Air'.

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Este post podia bem terminar aqui, e a maioria dos nossos leitores seriam capazes de criar a sua própria versão das próximas linhas; TODA a gente viu pelo menos um episódio d''O Príncipe de Bel-Air', senão aquando da sua transmissão original na embrionária SIC, em 1992, então na re-exibição no canal mais Radical da estação de Carnaxide, na década seguinte, ou até na Internet, onde é uma das comédias favoritas da geração 'nerd'. Do estatuto de culto da música de abertura - que grande parte das duas últimas gerações saberá de cor, ou pelo menos quase - aos 'GIFs' de Carlton Banks a fazer a sua dança característica (obviamente apelidada de 'The Carlton') a influência desta série na cultura 'pop' actual é quase inescapável, tornando qualquer contextualização redundante.

Quem não sabe esta letra, certamente, viveu debaixo de uma pedra nos últimos trinta anos...

Tentemos, ainda assim, dedicar algumas linhas a esse objectivo: 'The Fresh Prince' estreou nos primeiros meses da década de 90, na cadeia americana NBC, como forma de capitalizar sobre a fama musical da dupla protagonista, Smith e o seu parceiro Jazzy Jeff; enquanto que a carreira de ambos como criadores de 'hip-hop' entraria em trajectória decrescente, no entanto, seria como actores de comédia que ambos ficariam conhecidos entre toda uma nova geração de jovens, tendo a nova série ultrapassado até os já elevados níveis de sucesso da música da dupla.

No total, foram seis temporadas de aventuras e desventuras de Will (uma versão ficcionalizada do próprio Smith) no ambiente estranho que era a casa dos seus tios ricos, no titular bairro de luxo em Los Angeles, na Califórnia, as quais renderam personagens tão memoráveis quanto Will, Jazz (Jazzy Jeff, também basicamente a fazer dele mesmo), o mordaz mordomo Geoffrey, o iirascível mas compreensivo Tio Phil ou o supracitado Carlton, primo 'betinho' de Will que servia magnificamente a função de contrastar completamente com o mesmo - todos interpretados por actores talentosos, e cuja química mútua constituía um dos pontos fortes da série.

Como se tal não bastasse, 'O Príncipe...' contou ainda com participações especiais de alguns dos maiores nomes da cultura 'pop' norte-americana da época, de Tyra Banks a Naomi Campbell, Whoopi Goldberg, Jay Leno, e até o futuro presidente Donald Trump (que, aliás, era presença assídua em filmes e séries à época) - uma estratégia, aliás, adoptada anos mais tarde pela RTP para a adaptação televisiva de 'As Lições do Tonecas', embora a uma escala bem menor e mais local. Apenas mais um factor de atracção para um público-alvo, na sua larga maioria, já 'rendido' ao lendário charme de Smith e às mirabolantes peripécias engendradas pelos argumentistas da série, que, em conjunto, a ajudaram a tornar num dos maiores e mais memoráveis sucessos de televisão internacionais da década - estatuto que, aliás, a cultura nostálgica e 'nerd' (de que este blog faz parte) lhe permite continuar a manter, precisamente três décadas depois da sua transmissão inicial por terras lusas...

05.10.21

NOTA: Este post é respeitante a Segunda-feira, 5 de Outubro de 2021.

Em Segundas alternadas, o Anos 90 recorda algumas das séries mais marcantes para os miúdos daquela década, sejam animadas ou de acção real.

Nas últimas edições desta rubrica, temos vindo a falar de séries para adolescentes americanas dos anos 90 que, por alguma razão, tiveram igual repercussão por terras lusitanas; e depois de termos falado das principais representantes da vertente mais séria e mais cómica do estilo, chega hoje a vez de falarmos do terceiro concorrente nesta competição pelo interesse dos espectadores mais jovens, o qual não chegou a conseguir o mesmo nível de sucesso das suas congéneres, mas deixou ainda assim a sua marca entre o público infanto-juvenil da época.

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Falamos de ‘Parker Lewis’ (ou ‘Parker Lewis Can’t Lose’, como era conhecido no seu país de origem), uma ‘sitcom’ da Fox que pegava em alguns dos elementos utilizados pela série rival, ‘Já Tocou!’, os aumentava a um nível quase caricatural, e os misturava com uma boa dose de inspiração retirada do filme ‘O Rei dos Gazeteiros’, que muitos dos nossos leitores mais provavelmente conhecerão pelo seu título original, ‘Ferris Bueller’s Day Off’.

Tal como o filme de 1982, ‘Parker Lewis’ segue as aventuras do gazeteiro e ‘gozão’ do mesmo nome (interpretado por Corin Nemec, que não viria a ter quaisquer outros papéis de nota), um sucedâneo (ou sucessor) de Ferris Bueller que frequenta  uma escola secundária californiana e que, com a ajuda dos seus dois melhores amigos e alguns outros colegas menos chegados, faz a vida negra à directora da escola, enquanto tenta evitar os ‘ataques’ estilo partida de Carnaval da sua maléfica irmã mais nova.

Uma premissa bastante comum, e até algo gasta, para uma série deste tipo, mas que, neste caso específico, era apimentada com uma dose considerável de referências à cultura ‘pop’da época e daquilo a que se convencionou chamar ‘fourth wall breaking’ – aquele fenómeno em que os personagens sabem estar dentro de uma ficção, e utilizam alguns dos elementos da mesma a seu favor. Embora não totalmente original – Zack Morris, de ‘Já Tocou!’, também era conhecido por se dirigir directamente aos espectadores, por exemplo – esta abordagem granjeava algum interesse a ‘Parker Lewis’, e ajudava a série a cimentar um lugar no concorrido mercado de ‘sitcoms’ para adolescentes, tanto nos EUA como em Portugal.

parker-lewis-cant-lose-the-complete-first-season-2O personagem principal em modo 'fourth wall break'

Ainda assim, o sucesso das aventuras de Parker e seus amigos não foi tão pronunciado que levasse à exibição em Portugal das três séries criadas pela Fox entre 1990 e 1993; a série passou em terras lusas durante apenas um ano, substituindo precisamente ‘Já Tocou!’ na grelha da TVI. Nesta batalha em particular, no entanto (e apesar dos ‘gadgets’ de que Parker e os seus comparsas dispunham na sua base secreta por baixo do ginásio) pode dizer-se que o liceu de Bayside saiu claramente a ganhar do confronto com o liceu de Santo Domingo - e que Parker Lewis, que segundo o próprio título da série, 'não pode perder'...perdeu. Ainda assim, os planos de Parker foram suficientemente bem sucedidos para lhe granjear algumas linhas – bem como a honra de concluir a retrospectiva sobre séries para adolescentes dos anos 90 - aqui neste nosso blog…

20.09.21

Em Segundas alternadas, o Anos 90 recorda algumas das séries mais marcantes para os miúdos daquela década, sejam animadas ou de acção real.

O início dos anos 90 viu chegar a Portugal a febre das séries de adolescentes norte-americanas, a qual teve tal impacto entre a demografia-alvo que levou, inclusivamente, a que um dos quatro canais portugueses tentasse produzir um equivalente ‘tuga’, do qual paulatinamente falaremos; e depois de na última Segunda de Séries termos abordado o principal expoente desta febre, chega hoje a vez de examinarmos uma das duas alternativas mais cómicas à suposta seriedade de 90210. Agarrem, portanto, nas vossas roupas e acessórios mais berrantes e espalhafatosamente ‘90s’, pois está na hora de viajar até ao liceu de Bayside, na Califórnia, onde…Já Tocou!

Sim, ‘Já Tocou’, mais conhecido hoje em dia pelo seu nome original, ‘Saved By The Bell’, e que se perfilava como a resposta em formato ‘sitcom’ à ‘soap opera’ de ‘Beverly Hills 90210’. Tal como naquela série, o foco principal eram as desventuras de um grupo de jovens – estes verdadeiramente adolescentes, e como tal bem mais realistas do que os ‘vintões’ ebonecados vide Beverly Hills – durante o seu dia-a-dia numa típica escola secundária americana. Entre namoricos e confrontos com o desafortunado director Mr. Belding, a pandilha liderada pelo ‘loirinho’ de farripas Zack Morris (Mark-Paul Gosselaar) lá ia resolvendo um problema por semana, não podendo também faltar os habituais episódios especiais sobre problemáticas tão 90s como o consumo de drogas - no caso, comprimidos de cafeína, naquele que é o episódio mais memético e recordado da série.

Um dos melhores momentos de comédia involuntária da história da televisão moderna...

Tal como em outras séries deste tipo, no entanto, os enredos eram o que menos interessava; o que fazia a série resultar (e resultava) eram os diálogos cheios de ‘one-liners’ e a química entre os personagens, com destaque para o impagável Screech, o ‘totó’ do grupo, interpretado pelo malogrado Dustin Diamond, à época ainda verdadeiramente adolescente (Diamond tinha apenas 11 anos quando a série estreou nos EUA, o que torna as suas prestações simultaneamente mais naturalistas e mais impressionantes que as dos seus coadjuvantes mais velhos.) Dos restantes, destaque para Mario Lopez, o musculado Slater, e para a paixoneta de todos os jovens da altura, Tiffani-Amber Thiessen – ou antes, Kelly Kapowski, o vértice feminino do habitual triângulo amoroso, aqui com os ‘frenemies’ Zack e Slater como pretendentes.

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Os protagonistas principais da série

No fundo, pois, uma típica série de comédia juvenil norte-americana, mas que resultava muito bem, e que conseguiu o seu público em Portugal (como, aliás, aconteceu também nos seus Estados Unidos natais) aquando da sua transmissão pela TVI, em 1993-94. O mesmo, infelizmente, não se pode dizer das sequelas, das quais apenas ‘Já Tocou…Na Faculdade’ passou em Portugal, tendo um impacto e sucesso consideravelmente menores relativamente ao original, talvez porque as premissas nas quais a série se baseava não resultassem tão bem fora do contexto do secundário, ou talvez porque o público tivesse simplesmente ‘partido para outra’…

Seja como for, no entanto, é inegável que ‘Já Tocou’ – o original – foi uma série marcante para muitos jovens portugueses da primeira metade dos anos 90 (entre eles este que vos escreve) que não tinham grande ‘pachorra’ para o dramalhão de ‘90210’, e só queriam dar umas gargalhadas antes do jantar - e só isso já é´suficiente para a fazer merecer um espaço nesta série de artigos sobre séries adolescentes do ‘nosso’ tempo.

07.09.21

NOTA: Este post é respeitante a Segunda-feira, 6 de Setembro de 2021.

Em Segundas alternadas, o Anos 90 recorda algumas das séries mais marcantes para os miúdos daquela década, sejam animadas ou de acção real.

Uma das principais ambições de qualquer criança é ser ‘crescido’ – o que, muitas vezes, equivale, na mente dessas mesmas crianças, a ser adolescente. De facto, a combinação única entre a falta de responsabilidades e a liberdade de actuação e pensamento que essa época normalmente representa parece, muitas vezes, constituir o balanço perfeito para uma vida agradável – pelo menos até se chegar, efectivamente, à idade adolescente, e se perceber que não é bem assim…

Ainda assim, este ideal dos anos formativos constitui uma das principais razões para o sucesso, entre os pré-adolescentes, de diversas séries direccionadas à faixa etária e demográfica directamente acima da sua; e, nos anos 90, não havia melhor exemplo deste fenómeno do que ‘Beverly Hills 90210’, que em Portugal chegou também a ser conhecido pelo título ‘Febre em Beverly Hills’.

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Produzida por Aaron Spelling, responsável por uma fatia considerável do entretenimento televisivo ‘light’ norte-americano da época, ‘Beverly Hills 90210’ não é só uma daquelas séries repletas de jovens impossivelmente atraentes, na casa dos vinte anos, a representar alunos do décimo-primeiro ano – é o ‘template’ padrão para esse tipo de séries. A par de ‘Melrose Place’ e ‘Dawson’s Creek’ (ambas da mesma época), esta foi a série que introduziu e cimentou muitos dos estereótipos narrativos que este tipo de programa viria a seguir nas três décadas seguintes; digamos que, sem ‘Beverly Hills’, algo como os ‘Morangos com Açúcar’ talvez nunca tivesse existido.

Em Portugal, a série não foi menos influente do que nos seus EUA natais – muito pelo contrário, difícil era passar uma semana sem os actores e actrizes principais da série aparecerem na capa de uma Super Jovem desta vida, em entrevista exclusiva ou simplesmente como alvo de um artigo de curiosidades pessoais. O facto de a série apresentar não um, mas dois dos maiores ídolos entre as raparigas daquele tempo – Jason Priestley e o malogrado Luke Perry – também não abonava nada a favor de quem quisesse ter menor exposição à série, o mesmo se podendo dizer das presenças femininas de Jenny Garth, Tori Spelling (filha do produtor da série) ou da eterna rebelde Shannen Doherty, aqui no papel que a lançaria para o estrelato. No cômputo geral, eram quase ‘pessoas bonitas’ a mais para conviverem todas num mesmo programa – mas a verdade é que era mesmo esse o caso, e que a fórmula resultava mesmo em pleno.

Escusado será dizer que as histórias e enredos de ‘Beverly Hills’ pouco fugiam dos padrões expectáveis de uma telenovela para adolescentes – quem andava com quem, quem acabava com quem, quem engravidava de quem, e por aí adiante. Nada que puxasse demasiado pela imaginação do público-alvo – o qual, diga-se de passagem, talvez não se importasse demasiado com o assunto. Afinal, ninguém via ‘Beverly Hills 90210’ à espera de histórias envolventes e intrigantes; a série era puro escapismo ‘wish fulfillment’ para a demografia a que se destinava – e, por arrasto, também a anterior. Prova disso foi o sucesso de que a série gozou tanto nos Estados Unidos, onde esteve no ar durante toda a década de 90, como em Portugal, onde passou durante apenas metade desse tempo (de 92 a 97) mas suscitou uma ‘Febre’ que fazia jus ao título nacional.

Tal como muitas outras séries daquela época, também 'Beverly Hills 90210’ foi alvo de um ‘remake’ contemporâneo, já no novo milénio; no entanto, se a série original já estava longe de ser uma obra-prima, a nova era ainda pior - tal como, aliás, tende a acontecer na maioria dos casos análogos.

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A sério, isto é mesmo mauzinho...

Assim, mau por mau, sugerimos que se fiquem pela série original, que (apesar de datada, ou talvez precisamente por causa disso) é bem capaz de suscitar um assomo de nostalgia que rivalize com qualquer outra das abordadas até agora neste blog…

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