Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

06.05.24

Qualquer jovem é, inevitavelmente, influenciado pela música que ouve – e nos anos 90, havia muito por onde escolher. Em segundas alternadas, exploramos aqui alguns dos muitos artistas e géneros que faziam sucesso entre as crianças daquela época.

Enquanto ícone cultural absoluto da última vaga de 'X' e primeira de 'millennials' portugueses, é com naturalidade que a 'Rua Sésamo' tem vindo a servir de tema dos mais diversos 'posts' neste nosso 'blog' nostálgico. Agora, após termos falado do programa em si, da revista que o complementava e – mais recentemente – das diversas colecções de livros que inspirou, chega o momento de falar do último artefacto cultural que o lendário programa da RTP deixou para a posteridade: os discos de canções retiradas dos episódios lançados pela Vidisco em inícios da década de 90, durante o auge da popularidade da série.

R-6520078-1421103059-9724.jpgR-9971520-1489445866-9651.jpgR-24968599-1666914438-8980.jpg

Capa dos três álbuns da série.

Lançados ao ritmo de um disco a cada dezasseis meses (só 1991 não teve direito a uma edição da série) por razões de relevância temporal, os três álbuns de 'Canções da Rua Sésamo' seguiam uma fórmula semelhante, e já sobejamente testada nos meandros da música infantil. Cada volume reunía um número considerável de músicas retiradas de alguns dos segmentos e cenas mais memoráveis do programa, um pouco à semelhança do que sucedia, no mesmo período, com os álbuns da também mega-popular 'Arca de Noé'; a diferença, neste caso, é que os discos da Rua Sésamo contavam, ainda, com rendições de algumas das mais populares cantigas de roda e de recreio, que ajudavam a avolumar ainda mais o número de músicas de cada álbum, fazendo com que valessem o investimento por parte dos pais dos pequenos fãs do Poupas, Ferrão e restantes personagens da emissão da RTP.

Em comum, estas duas vertentes tinham a qualidade da interpretação, que, aliada à não menos excelente composição dos temas originais, contribuía para a excelente relação preço-qualidade de cada um dos três álbuns, colocando-os entre os melhores discos infantis editados em Portugal na época. E apesar de a popularidade da 'Rua Sésamo' se ter, inevitavelmente, esvaído, especialmente após o fim da emissão, não haverá, decerto, português nascido e crescido entre meados da década de 80 e os primeiros anos da seguinte que não recorde, até hoje, a letra e melodia de clássicos como 'Lixo no Lixo', 'Comigo Ninguém Faz Farinha', 'Sopa', 'O Telefone', '7 Notas Só', e tantas outras músicas que emprestavam ainda mais cor a um dos melhores programas de sempre da televisão portuguesa, e que tornavam esta série de álbuns presença obrigatória junto do gira-discos ou leitor de cassettes de qualquer criança nacional daquela época.

01.05.24

Em quartas-feiras alternadas, falamos sobre tudo aquilo que não cabe em nenhum outro dia ou categoria do blog.

Logo no primeiro ano deste 'blog', dedicámos um par de 'posts' à histórica e icónica 'Rua Sésamo' – um à série em si, e outro à revista complementar da mesma, que chegava às bancas no mesmo período, logo em inícios dos anos 90, e fazia as delícias das primeiras camadas demográficas da geração 'millennial'. No entanto, à época das publicações originais, ficaram por abordar, por descuido ou simples esquecimento, as outras vertentes através das quais o programa da RTP se insinuava na cultura popular; nada melhor, pois, do que corrigir agora essa situação, e dedicar mais uma 'dose dupla' de posts aos restantes produtos alusivos à emissão que moldou a infância de grande parte dos 'putos' dos anos 90, o primeiro dos quais centrado na enorme variedade de livros com os personagens da Rua Sésamo ao dispôr da demografia em causa durante o auge de popularidade do programa, e até alguns anos após o mesmo.

images (1).jpgdownload (3).jpgdownload (2).jpg

As diferentes colecções de livros da 'Rua Sésamo' disponíveis durante os anos 90.

De facto, até pelo menos a meados da década de 90 – já vários anos depois de a 'Rua Sésamo' portuguesa ter saído do ar – era ainda possível encontrar nas bancas e livrarias portuguesas pelo menos quatro colecções centradas nos personagens do programa: uma em formato quadrado e de capa dura, outra idêntica, mas de capa mole, uma terceira em formato mais tradicional e de capa emoldurada, e ainda a série 'Passo A Passo Com A Rua Sésamo', que, mais do que livros de histórias, oferecia conjuntos de actividades tematizadas em torno de um tema central, quase como uma versão em livro da popular revista infantil com o mesmo nome da série. Em comum, as quatro tinham tanto o elevado nível de qualidade, em linha com os padrões estabelecidos pela PBS e pela equipa de educadores responsável pela versão portuguesa, como o foco em temas familiares e que faziam parte do quotidiano da faixa etária alvo, da escolha de profissões e aprendizagem das letras e números a situações e conceitos sociais como as mentiras, os segredos, a perda de um brinquedo favorito, uma situação de doença, ou mesmo algo tão singelo e corriqueiro como uma festa de aniversário, com todas as pequenas preocupações e alegrias que tal evento acarreta – uma abordagem que ajudava a tornar cada volume das diferentes séries ainda mais apelativo para o público infantil.

De referir que, apesar de trazerem maioritariamente o elenco da versão americana – causando uma certa dissonância na jovem demografia-alvo, habituadas ao Poupas de cor laranja e ao Ferrão de pêlo castanho dentro do seu barril, e que aqui se deparava com o Poupas Amarelo e com um 'primo' do Ferrão de cor verde, morador numa lata de lixo e de nome Óscar – chegaram a ser produzidos alguns livros numa das séries com os personagens da variante nacional do programa, como a Gata Tita ou a Avó Chica de Fernanda Montemor, permitindo uma ainda maior aproximação a quem acompanhava semanalmente as aventuras destes e outros protagonistas no então Canal 1.

Mesmo sem este 'chamariz' adicional, no entanto, a mera presença de nomes como Egas, Becas e Gualter nas páginas das diferentes colecções, a viver aventuras e situações com que qualquer um dos leitores se poderia deparar no dia-a-dia, era já suficiente para fazer dos livros da Rua Sésamo um sucesso de vendas; e apesar de o Mundo, a sociedade e mesmo as crianças terem mudado muitíssimo desde então, é de supôr que as referidas premissas continuem a ser suficientemente universais e intemporais para agradarem até mesmo à ultra-digital e hiperactiva 'Geração Alfa'. Porque não, pois, 'desenterrar' do sótão ou do armário os antigos livros de criança, e apresentar os afáveis personagens da infância remota a toda uma nova geração?

17.12.21

Nota: Este post é respeitante a Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2021.

Os anos 90 viram surgir nas bancas muitas e boas revistas, não só dirigidas ao público jovem como também generalistas, mas de interesse para o mesmo. Nesta rubrica, recordamos alguns dos títulos mais marcantes dentro desse espectro.

Numa era em que quase todo o conteúdo é consumido por via digital, pode custar a acreditar que, num passado não muito distante, um dos principais meios pelos quais o público infanto-juvenil consumia 'novidades' sobre as suas propriedades favoritas era através da leitura, quer de publicações generalistas, quer de outras especificamente dedicadas ao assunto ou artista em causa. E destas últimas, em particular, havia mesmo muitas entre meados e finais dos anos 90 - de publicações centradas em torno de personagens fictícias como a Barbie a complementos a programas televisivos, como a Rua Sésamo e o Batatoon, ou revistas com origem em clubes de fãs, como a do Rik e Rok, havia muito por onde escolher para uma criança dos anos 90 com interesse na cultura 'pop' ou em curiosidades generalistas apropriadas à sua faixa etária.

transferir.jpg

A revista 'Batatoon', uma das mais bem-sucedidas publicações infantis dos anos 90

A estrutura destas revistas era, regra geral, muito semelhante - havia, normalmente, a referida secção de curiosidades, uma de passatempos (quer do tipo para completar na própria revista, ao estilo quebra-cabeças, quer do tipo em que se ganhavam prémios ao enviar uma frase ou responder a uma pergunta), uma de banda desenhada (própria ou 'licenciada') e outra alusiva à propriedade que encabeçava a revista - afinal, havia que vender o peixe... As revistas mais 'sofisticadas' teriam ainda, provavelmente, uma entrevista com uma qualquer personalidade, ou páginas centrais temáticas, enquanto as menos ambiciosas preencheriam o restante espaço com testes de personalidade ou artigos 'descartáveis' relacionados aos problemas do público-alvo. Uma receita simples, mas que dava invariavelmente bons resultados - que o digam as referidas revistas da Barbie e Batatoon, que, sem atingirem a longevidade de uma Bravo ou Super Jovem, conseguiram ter uma 'vida' relativamente digna nas prateleiras portuguesas.

À medida que o Mundo se ia tornando cada vez mais digital, no entanto, estas revistas acabaram, naturalmente, por perder espaço, até se tornarem em meras 'relíquias' nostálgicas - uma situação que, infelizmente, não dá sinais de se inverter num futuro próximo, antes pelo contrário. Ainda assim, estas revistas marcaram época, e quem as leu certamente terá delas boas memórias, justificando portanto a 'lembrança' aqui no blog...

10.06.21

Os anos 90 viram surgir nas bancas muitas e boas revistas, não só dirigidas ao público jovem como também generalistas, mas de interesse para o mesmo. Nesta rubrica, recordamos alguns dos títulos mais marcantes dentro desse espectro.

E porque na última Terça de TV recordámos o lendário programa Rua Sésamo, nada melhor do que iniciar esta nova rubrica do nosso blog falando um pouco mais a fundo da revista-irmã do programa – a qual, aliás, também recordámos nesse post.

Rua_Sesamo_magazine.JPG.jpg

O número inaugural da revista

Como então referimos, a revista é aproximadamente contemporânea do programa, tendo sido publicada durante toda a primeira metade da década de 90 (o número 1 data, precisamente, de Dezembro de 1989), sempre com grande sucesso. O formato adoptado era o de revista de ‘variedades’, mas centrada sobretudo em jogos e passatempos educativos, destinados a fomentar o desenvolvimento de competências no público-alvo; no entanto, estas actividades nunca tinham o ‘ar’ de serem educativas, sendo, pelo contrário, bastante divertidas, e permitindo aprender a brincar.

Além das referidas actividades, algumas revistas incluíam pequenas histórias com os personagens da Rua Sésamo, normalmente subordinadas – tal como, aliás, as actividades – ao tema de capa, se o houvesse. Cada número da revista incluía, ainda, um Guia de Pais e Educadores, que abordava temas relativos ao desenvolvimento infantil, para além de procurar elencar e explicar o propósito pedagógico de cada um dos segmentos daquele mês, e encorajar os pais e professores a explorarem mais a fundo os respectivos temas com as crianças.

download.jpg

Um dos Guias de Pais e Educadores incluídos em cada revista

No cômputo geral, esta revista estava muito bem feita, mostrando tanto cuidado e dedicação com o seu conteúdo como o programa. O papel, por exemplo, era lustroso, deixando as cores muito bonitas, e quando combinado com o formato grande, em A4, fazia aquela parecer quase uma revista ‘para adultos’, como as que os nossos familiares liam – só que mais interessante para nós! Um dado curioso é que muito do material incluído continha indicações sobre os autores e ilustradores, permitindo assim às crianças mais curiosas (como o autor deste blog, do alto dos seus cinco a seis anos) distinguirem quem fazia os desenhos ‘bem’ e quem (elas achavam que) tinha menos jeito para a coisa…

Enfim, tal como o programa ao qual servia como complemento, a revista ‘Rua Sésamo’ era um dos melhores produtos nacionais dirigidos ao público infantil daquela época, que valia bem os 150 escudos que custavam – o que, num período tão fértil em publicações nacionais de alto calibre, só pode ser visto como um elogio. Infelizmente, este excelente exemplo de como fazer um periódico para crianças parece ser mais um caso de esquecimento colectivo por parte da Internet, existindo pouca a nenhuma informação específica sobre as características do mesmo. Valeu, assim, a memória para a realização deste post, que quase fez ter vontade de ir procurar e ‘desenterrar’ as velhas revistas, e revisitar bons tempos de infância…

08.06.21

Porque nem só de séries se fazia o quotidiano televisivo das crianças portuguesas nos anos 90, em terças alternadas, este blog dá destaque a alguns dos outros programas que fizeram história durante aquela década.

Só a música já deve ter feito a maioria dos leitores deste blog viajar no tempo até aos primeiros anos da década a que este blog diz respeito -altura em que estreava, no principal canal televisivo português, um dos melhores programas infantis da história da televisão nacional.

19612244_e5ZZk.jpeg

Uma adaptação localizada do (também universalmente bem recebido e recordado) original americano, a versão portuguesa da ‘Rua Sésamo’ chegava á RTP1 em 1989, mesmo a tempo de ensinar as primeiras letras, números e conceitos de cidadania a toda uma geração de crianças. Constituído por uma mistura de segmentos ‘made in Portugal’ – basicamente todos os que se passavam no espaço da Rua Sésamo propriamente dita, e ainda algumas das animações – com dobragens dos ‘sketches’ originais da Jim Henson Creature Workshop, o programa gozava de uma produção cuidada, claramente feita com amor, e de uma equipa criativa composta por grandes nomes da literatura e televisão infanto-juvenis da época. O resultado final era um programa, previsivelmente, de enorme qualidade, e que não tardou a capturar a imaginação do público-alvo.

O talento, no entanto, não se ficava pela equipa técnica; os dobradores, bonecreiros e actores da série estavam, também, entre os melhores em solo nacional, sendo que o elenco de ‘carne e osso’ contava com uma mistura de actores consagrados, como Fernanda Montemor, e nomes que se viriam a tornar clássicos da televisão portuguesa em anos subsequentes, como Alexandra Lencastre, Vítor Norte ou José Jorge Duarte. No entanto, e apesar destes grandes nomes, as verdadeiras ‘estrelas da companhia’ eram os bonecos Poupas e Ferrão, adaptações portuguesas do Big Bird e Oscar the Grouch americanos, a quem, a partir da segunda série do programa, se juntaria um terceiro elemento, a dengosa Gata Tita.

Rua Sésamo RTP Poupas Ferrão.jpg

O elenco do programa contava com estrelas tanto presentes como futuras.

Na ‘outra parte’ do programa, eram também os emblemáticos personagens de Jim Henson quem mais captava a atenção do público-alvo, com destaque para Cocas, o Sapo, o frenético e exagerado ‘drama king’ Gualter, o esfomeado Monstro das Bolachas, e a impagável dupla Egas e Becas, companheiros de casa em modo ‘inimigos inseparáveis’ cujos segmentos eram os únicos sem propósito educativo, tendo apenas como finalidade fazer rir - e conseguiam-no, com louvor!

Quem não se lembrou imediatamente desta vinheta assim que viu o nome do Egas e do Becas, não deve ter boa memória...

Um personagem, entretanto, primava pela ausência – e logo o mais famoso de todos os bonecos da versão original. Pois é, a versão nacional da ‘Rua Sésamo’ nunca teve Elmo – e haverá quem diga que os miúdos portugueses tiveram sorte nesse aspecto…

Parte do sucesso do programa devia-se precisamente ao facto de tratarem o seu público com respeito, nunca forçando a vertente educativa, e fornecendo-lhes material adequado à idade e aprendizagens, mas que simultaneamente puxava pela imaginação e incentivava à curiosidade, sem nunca se tornar lamechas - um feito apenas à altura da equipa de ‘craques’ pedagógicos a cargo da adaptação. Foi, em parte, esta abordagem frontal e honesta que permitiu ao programa manter-se no ar durante espantosos sete anos, sem nunca deixar de ter a mesma recepção calorosa e interessada por parte das crianças que a acompanhavam, e chegando mesmo a ser referenciada no titulo de uma música punk de intervenção (!) Em suma, a ‘Rua Sésamo’ é daqueles programas com estatuto de clássico tanto entre as crianças da altura como entre os seus pais – e que o justifica plenamente, em ambos os casos.

Não, não estávamos a inventar aquilo da malha punk de intervenção...

Como não podia deixar de ser, um programa com este grau de popularidade abria vastas oportunidades de mercado, e não tardaram a começar a aparecer nas prateleiras das lojas produtos com a chancela ‘Rua Sésamo’. Muitos destes, como a maioria os livros e algumas das cassettes VHS, eram simples importações directas e traduzidas de material pré-existente no mercado norte-americano, com os correspondentes personagens de ‘cores erradas’ e cenários nova-iorquinos; no entanto, havia também um grande número de produtos totalmente concebidos em Portugal, dos quais os mais memoráveis talvez sejam os discos de ‘Canções da Rua Sésamo’, cujo sucesso justificou vários volumes.

image (1).jpgimage.jpg

rua-sesamo-06b.jpg

Alguns dos muitos produtos alusivos ao programa comercializados em Portugal na época, tanto com os personagens portugueses como americanos

Um produto, no entanto, destaca-se dos demais, não só pela sua qualidade ‘à parte’ como também por ter sobrevivido como elemento independente do programa que o originara. Falamos, é claro, da revista com o mesmo nome, talvez o melhor exemplo de revista de passatempos e variedades para um público infantil alguma vez criada em Portugal.

revista rua sesamo.jpg

Alguns dos muitos números da revista 'Rua Sésamo', um complemento de enorme qualidade ao programa televisivo

Mantendo-se fiel ao conceito do programa, a revista trazia passatempos, jogos e pequenas histórias que permitiam às crianças assimilar conhecimentos e desenvolver competências de um modo divertido e cativante, bem como um 'Guia Para Pais e Educadores', que procurava explicar os valores e competências que cada segmento da revista e do programa procurava transmitir, e sugeria actividades complementares para os próprios educadores realizarem com as crianças. Não admira, portanto, que a revista tenha sido um êxito quase tão grande como o programa, e seja hoje lembrada com tanto carinho quanto este, tanto pelas crianças a quem se dirigia como pelos seus pais.

images.jpg

O programa chegou a ter honras de capa na revista 'TV Guia'

Em suma, a ‘Rua Sésamo’ portuguesa foi daqueles raros programas em que tudo foi bom, do início ao fim. Enquanto a congénere americana continua a debater-se em estertores cada vez mais comerciais, desvirtuando assim o seu legado, a congénere lusa soube quando parar, e conseguiu por isso manter fiel um público que, entretanto, talvez tivesse já crescido demasiado para ainda gostar de um programa expressamente dirigido à faixa etária dos três a sete anos. De facto, essas mesmas crianças ainda hoje relembram com nostalgia o programa – que certamente já terão feito questão de mostrar aos próprios filhos. Se esse ainda não foi o caso, deixamos abaixo o primeiríssimo episódio na íntegra, como ponto de partida para o 'aprendizado' dos gaiatos; e caso não tenham filhos, aproveitem e revivam vocês próprios as memórias daqueles bons tempos a rir e a aprender com o Poupas, o Ferrão e os restantes personagens que nos eram tão queridos…

 

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub