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Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

25.08.23

NOTA: Este post é respeitante a Quinta-feira, 24 de Agosto de 2023.

Trazer milhões de ‘quinquilharias’ nos bolsos, no estojo ou na pasta faz parte da experiência de ser criança. Às quintas, o Portugal Anos 90 recorda alguns dos brindes e ‘porcarias’ preferidos da juventude daquela época.

O Verão é tempo de partidas para novos destinos, de idas para casa dos avós ou dos tios, de dias na praia, de actividades desportivas no bairro e de colónias de férias - tudo situações que resultam em novas amizades, ainda que, provavelmente, apenas com a duração correspondente à das férias em questão. Ainda assim, enquanto as mesmas duram, há que cultivá-las - e, para as raparigas dos anos 90 e 2000, uma das muitas maneiras de o fazer era através da construção de colares e pulseiras com contas e missangas.

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Facilmente adquríveis em todo o tipo de estabelecimentos, e a um preço irrisório, este tipo de adereço era muito popular junto dos jovens, por permitir - com a adição de um pedaço de cordel, fio ou corda - a criação de todo o tipo de acessórios de moda totalmente 'DIY' - e, como tal, significativamente mais baratos do que os comprados pré-feitos, em lojas. Não era, por isso, de todo incomum ver jovens de ambos os sexos com adereços feitos por eles mesmos nos pulsos, tornozelos ou em volta do pescoço, por vezes com padrões e 'designs' tão ou mais criativos do que os que as próprias lojas ofereciam. As missangas não eram, aliás, o único tipo de material usado para este efeito, sendo as pulseiras entrançadas e os tererés, possivelmente, ainda mais populares enquanto criações 'feitas em casa' pela demografia em causa.

Ao contrário de muitos dos produtos e acessórios de que falamos nesta secção, as pulseiras, colares e outros adereços feitos a partir de contas e missangas nunca saíram de moda, e embora a sua preponderância e prevalência entre a juventude já não seja o que outrora foi, é fácil de acreditar que as jovens da Geração Z se continuem a entreter a criar adereços e acessórios 'feitos à mão' a partir deste tipo de material, da mesma forma que o fizeram as 'millennial'...

27.05.22

NOTA: Este post é respeitante a Quinta-feira, 27 de Maio de 2022.

Trazer milhões de ‘quinquilharias’ nos bolsos, no estojo ou na pasta faz parte da experiência de ser criança. Às quintas, o Portugal Anos 90 recorda alguns dos brindes e ‘porcarias’ preferidos da juventude daquela época.

O 'instinto' para se adereçar tende, com cada geração que passa, a manifestar-se mais cedo, tendo a geração que cresceu durante os anos 80 e 90 sido a última a conseguir um desenvolvimento relativamente espaçado nesse sentido. Ainda assim, eram muitas as 'quinquilharias' e bugigangas destinadas a fazer as crianças sentirem-se bonitas e bem vestidas, e, dessas, uma tem, ainda hoje, preponderância sobre todas as outras; as pulseiras de estalo.

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Uma daquelas modas que ninguém tem muito bem a certeza de onde vieram, estas pulseiras serviam dupla função como quinquilharia de bolso e adereço de moda, podendo perfeitamente ter figurado numa qualquer Sexta com Style; no entanto, o facto de a maioria das crianças as encarar, acima de tudo, como um brinquedo – ou, pelo menos, um passatempo – justifica a sua presença nesta secção.

Em termos funcionais, estas pulseiras eram do mais simples que havia, consistindo meramente de uma tira de plástico ligeiramente magnetizada que, ao contactar com uma superfície adequada (normalmente, um pulso humano) se fechava sobre si mesma, ficando assim enrolada em torno da mesma; claro que, para muitas crianças e jovens, esta propriedade resultava em vários minutos de diversão, durante os quais se batia com a pulseira com o máximo de força possível no próprio pulso ou no de um colega, sob pretexto de ver se a mesma funcionava, mas por vezes com a segunda intenção de provocar um pouco de dor. Um mecanismo simples, mas que comprova a máxima – já muitas vezes aqui explanada – que diz que as diversões mais populares entre as crianças são, muitas vezes, as mais simples. É, certamente, esse o caso com estas pulseiras, que - tanto na sua versão mais cuidada como na mais 'manhosa', em plástico, e normalmente adquirida nos famosos 'ovos' das máquinas de brinde – conquistaram o coração das crianças daquela década a ponto de serem recordadas afectuosamente pelas mesmas mais de trinta anos depois.

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