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Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

15.05.24

Em quartas-feiras alternadas, falamos sobre tudo aquilo que não cabe em nenhum outro dia ou categoria do blog.

Hoje em dia, o telefone fixo é um instrumento, senão totalmente obsoleto, pelo menos em rápido processo de obsolescência, com a maioria dos cidadãos do mundo civilizado a preferirem utilizar o telemóvel e as mensagens de texto ou WhatsApp, em lugar das tradicionais chamadas. Em finais do século XX, no entanto, esta dicotomia era muito menos vincada, muito graças ao facto de as tecnologias móveis serem ainda muito recente e, como tal, fora do alcance do 'comum dos mortais'; para a maioria da população mundial, o telefone continuava a ser o meio de comunicação mais rápido, e normalmente preferencial. Assim, não é de admirar que proliferassem, nessa mesma época, os números gratuitos, nem que os mesmos fossem bastante solicitados por parte do público-alvo.

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Divididos, normalmente, em dois tipos – os iniciados com a clássica designação 500 (mais tarde 800 e 0800) e os que implicavam marcar apenas três dígitos, como o 115 – estes números inseriam-se, na sua grande maioria, no domínio dos serviços, os quais têm por princípio prestar assistência gratuita, ou quase, à população; as linhas gratuitas empresarias (com excepção das da Portugal Telecom, que aderia ao modelo 500) eram significativamente menos frequentes, o que não deixa de ser expectável, dada a natureza voltada ao lucro de qualquer negócio. Ainda assim, não deixavam de se verificar alguns exemplos desta última tendência no Portugal dos 90; o Clube Nintendo, por exemplo, chegou a ter uma linha de truques e dicas gratuita em inícios da década, com a ressalva de que era necessário ser sócio para a poder utilizar, já que era pedido o número de inscrição no início da chamada – o que não impedia muitas crianças e jovens (incluindo o autor deste 'blog', em idade ainda longe dos dois dígitos) de 'tentarem a sua sorte' com números de sócio falsos, inventados naquele mesmo instante...

As linhas gratuitas eram, aliás, vítimas preferenciais e frequentes das clássicas partidas telefónicas da época, dada a impunidade que ofereciam a quem telefonava, que nem mesmo tinha de 'desperdiçar' dinheiro ou impulsos de Credifone com a sua brincadeira – sendo lembradas pelos 'millennials' portugueses sobretudo por esta vertente. Para quem os usava de forma séria, no entanto, estes números terão, sem dúvida, feito a diferença, e ajudado a facilitar situações que, antes, implicariam deslocações e perda de tempo útil. E apesar de o próprio conceito em que se baseavam se encontrar obsoleto, a verdade é que algumas destas linhas vão 'resistindo' até aos dias de hoje, como que determinadas a provar que uma boa ideia, bem executada, nunca morre verdadeiramente...

26.04.23

Em quartas-feiras alternadas, falamos sobre tudo aquilo que não cabe em nenhum outro dia ou categoria do blog.

E porque na última edição desta rubrica falámos das partidas por telefone, nada melhor do que recordar as hoje obsoletas instalações a partir das quais muitas destas brincadeiras eram feitas: as cabines telefónicas.

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Dois exemplos bem típicos deste tipo de instalação.

Essenciais na era pré-telemóveis e Internet, por constituírem o único método de comunicação à distância ou para quem se encontrava fora de casa, as cabines telefónicas tiveram precisamente na última década do século XX e primeira do seguinte o seu período de 'ocaso', em que se foram tornando progressivamente menos comuns, até eventualmente desaparecerem por completo, deixando para trás apenas as cabines em si, já sem a parte 'telefónica', como meros esqueletos (ou ruínas) daquilo que em tempos havia sido parte integrante e importante da sociedade portuguesa.

De facto, durante o seu período de relevância, era possível encontrar nas ruas, cafés, supermercados, estações de transportes públicos e até centros comerciais portugueses mais do que um tipo de instalação deste tipo. Havia os tradicionais 'abrigos' implantados na calçada, sinónimos com a própria denominação dos telefones públicos, mas também as implantadas em pilares com um telefone de cada lado (também, geralmente, no meio da rua) as cabines de parede (com uma divisória a separar cada um do seguinte) e ainda os tradicionais telefones azuis e pretos presentes em qualquer balcão de cafetaria ou restaurante para usufruto dos clientes.

Também os métodos de pagamento e utilização primavam, em finais do século XX, pela variedade, indo das tradicionais moedas (primeiro de Escudo e depois, já no Novo Milénio, de Euro) aos icónicos Credifones, passando pelo pré-pagamento por um determinado número de impulsos, característico dos telefones localizados em estabelecimentos comerciais privados. Independentemente da forma fisica ou de funcionamento, no entanto, todos os telefones públicos tinham em comum a presença de listas telefónicas para referência e a  possibilidade de ligar gratuitamente para certos números de informação ou emergência – uma característica de que, como vimos há um par de semanas, os 'putos' da época usavam e abusavam.

Hoje em dia, é praticamente impossível encontrar uma cabine telefónica em Portugal, sendo um daqueles conceitos que a geração que começa agora a ter filhos terá de lhes explicar de forma puramente teórica, já que as poucas que ainda restam estão, conforme referido acima, reduzidas a 'esqueletos' exteriores, ou foram reconvertidas para outros usos. Tal facto não é, no entanto, surpreendente, já que, hoje em dia, a ubiquidade dos telemóveis tornou este tipo de equipamento perfeitamente desnecessário – e, sem a vertente cultural e tradicional de que gozam, por exemplo, no Reino Unido, era normal que os mesmos tendessem a desaparecer. Ainda assim, quem cresceu naquela época de comunicação menos que instantânea decerto terá tirado considerável usufruto das cabines telefónicas enquanto as mesmas existiram – fosse para contactar os pais durante uma Saída de Sábado, ou simplesmente para 'torturar' uma pobre telefonista, em conjunto com os amigos...

27.07.22

Em quartas-feiras alternadas, falamos sobre tudo aquilo que não cabe em nenhum outro dia ou categoria do blog..

...como é o caso das listas telefónicas.

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Alguns dos muitos volumes que todo o português viu serem deixados à sua porta, anualmente, durante as últimas décadas do século XX.

Uma das mais subtis e, no entanto, mais importantes mudanças trazidas à sociedade pela era digital foi a possibilidade de comunicar com qualquer pessoa de (praticamente) qualquer parte do Mundo civilizado. O advento, primeiro, dos telemóveis e, mais tarde, dos computadores portáteis com acesso à Internet fez com que deixasse de ser necessário esperar até chegar a casa ou procurar uma cabine telefónica (e potencialmente comprar um Credifone) para efectuar chamadas ou enviar mensagens de forma remota, e fez com que os próprios telefones caseiros se transformassem, progressivamente, numa raridade, cada vez mais frequentemente descartada pelas gerações que já cresceram na era da sociedade em rede.

Esta passagem para o digital, e subsequente obsolescência de meios como o telefone, teve, no entanto, um efeito colateral a lamentar, pelo menos de um ponto de vista nostálgico – a progressiva redundância e (eventualmente) inevitável desaparecimento das listas telefónicas. E enquanto que as gerações mais novas já dificilmente saberão o que tal denominação apresenta, quem cresceu no milénio transacto certamente terá, ainda, bem presente a imagem de encontrar, uma vez por ano, dois ou três 'calhamaços' à entrada de casa, ali deixados pelo distribuidor de serviço, e prontamente levados para dentro e colocados junto ao telefone; viva será também, na mente desses ex-jovens, a memória de querer telefonar a um amigo (ou 'àquela' miúda especial) e percorrer com o dedo as aparentemente infinitas colunas da lista, tentando adivinhar qual das múltiplas iniciais com apelidos semelhantes corresponderia à dos pais da referida pessoa – uma tarefa em muito facilitada quando o destinatário tinha um daqueles apelidos invulgares ao ponto de serem únicos...

Muito mais interesse do que a lista telefónica 'normal', no entanto, tinha o outro tomo normalmente distribuído em conjunto com esta, que continha os números de empresas e serviços e era baptizada segundo a sua característica mais marcante; isto porque, ao contrário das listas residenciais, as Páginas Amarelas permitiam a inserção de anúncios, alguns dos quais com ilustrações e outros detalhes que faziam com que a referida publicação parecesse quase um catálogo, ainda que sem quaisquer produtos que se pudessem adquirir directamente...

Conforme já referimos no início deste texto, as listas telefónicas (de ambos os tipos) foram, ao longo dos anos, perdendo preponderância praticamente ao mesmo ritmo que perdiam páginas - do formato A3 bem grosso com que a geração de 90 cresceu, ambas as publicações passaram, no novo milénio, a um formato mais pequeno e bastante mais delgado, até cederem definitivamente o papel de referência para consulta de números de telefone aos motores de pesquisa. Mesmo assim, as Páginas Amarelas souberam adaptar-se à era digital, reinventando-se sob a forma de uma directoria de serviços 'online' – o bem conhecido Yell (ou Yelp, dependendo da parte do Mundo em que se esteja). Para muitos ex-jovens de finais do século XX no entanto, a mera menção de qualquer dos dois volumes abordados nestas linhas evocará, de imediato, memórias de uma pilha de 'calhamaços' amontoados por baixo ou ao lado do telefone, prontos a revelar o número de telefone daquele familiar ou conhecido com quem apenas esporadicamente se falava...

18.01.22

A década de 90 viu surgirem e popularizarem-se algumas das mais mirabolantes inovações tecnológicas da segunda metade do século XX, muitas das quais foram aplicadas a jogos e brinquedos. Às terças, o Portugal Anos 90 recorda algumas das mais memoráveis a aterrar em terras lusitanas.

No início da década de 90, o termo 'televisão' em Portugal designava, quase exclusivamente, os dois canais estatais, as RTP 1 e 2, que se veriam acrescidos, alguns anos mais tarde, dos dois canais privados, a SIC (surgida em 1992) e a TVI (que aparecia no ano seguinte); quem quisesse ter mais canais, poderia recorrer à futurística tecnologia da TV por satélite, que permitia captar emissões tão excitantes como as da RTP Madeira, TVE, e – com sorte – um Eurosport desta vida, provavelmente com imagem tremida (ou com a famosa 'areia') e som a condizer. Pouca gente imaginava que o conceito de 'TV por cabo' pudesse, no contexto português, alguma vez vir a ser mais do que uma daquelas coisas que aparecem nos filmes e séries norte-americanos, e que estão tão longe da realidade lusitana que se tornam de difícil compreensão.

A verdade, no entanto, é que esta tecnologia estava mais próxima do que se pensava – no cômputo geral, não se passaria mais do que meia década até a TV Cabo se encontrar implementada em Portugal, com várias operadoras a oferecer serviços de fibra óptica de Norte a Sul do País. Corria ainda o ano de 1994 quando a Portugal Telecom, através da subdivisão PT Multimédia, introduzia o serviço em Portugal Continental, mudando para sempre as vidas de milhões de cidadãos, entre eles muitas crianças e jovens.

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Logotipo original do serviço

Curiosamente, no entanto, a TV Cabo perfila-se como um exemplo de uma tecnologia que não entrou em Portugal por via da capital, ou mesmo da outra grande cidade, o Porto; numa inversão do habitual fluxo dos acontecimentos, o primeiro território a adoptar os novos cabos de fibra óptica seria a Região Autónoma da Madeira, que iniciaria a transmissão de programas por cabo ainda em 1993, largos meses antes de esta inovação chegar ao espaço continental, em Maio de 1994, já acompanhada de uma mascote, a toupeira Fibras.

Uma vez apresentado ao grande público, no entanto, este serviço gozou de uma adesão sempre crescente, muito graças ao número perfeitamente alucinante de canais que oferecia. Espectadores habituados a quatro canais, com – quanto muito – mais um punhado obtido via satélite, tinham agora a oportunidade de escolher de entre uma variedade de canais generalistas e especializados, tanto nacionais como estrangeiros – ainda que, no caso da maioria destes últimos, sem recurso a legendas. Para as crianças e jovens, em particular – habituados a que a proposta para a sua faixa etária se resumisse a blocos específicos – a ideia de ter não um, mas DOIS canais totalmente dedicados à programação infantil (um dos quais, o Canal Panda, com conteúdos dobrados e legendados em português) era nada menos do que entusiasmante, sendo que o acesso a esses canais viria a moldar as memórias televisivas de infância de toda uma geração – basta referir que, sem a existência do Canal Panda e do Cartoon Network, nunca teríamos podido ver as icónicas dobragens espanholas de Doraemon e Captain Tsubasa, nem tão-pouco criações originais do canal norte-americano, como Johnny Bravo, Dexter's Laboratory, Cow and Chicken ou as Powerpuff Girls.

Mais – desses inícios já de si auspiciosos, a TV Cabo apenas viria a consolidar o seu crescimento, aumentando e ampliando cada vez mais a sua oferta, e adicionando canais 'premium' apenas acessíveis mediante subscrição, como era o caso da Sport TV ou dos famosos 'Telecines', que ofereciam ainda mais opções e escolha a quem estivesse disposto a pagar por eles; e mesmo quem não queria incorrer em custos extra continuava a ter muito que ver, sendo que o serviço oferecido pela TV Cabo nesses primeiros anos não só justificava o preço mensal de adesão ao serviço como contribuía para o volume crescente fidelização entre os clientes, que, ao longo dos anos, foram abandonando progressivamente a TV por satélite para se mudarem de 'armas e bagagens' para o novo serviço.

O resto da história é por demais conhecido: a longo prazo, a TV por cabo tornar-se-ia o 'standard' dos lares portugueses, sendo cada vez mais raros aqueles que continuavam apenas com os 'velhos' quatro canais – uma situação que se exacerbou já no final da década, quando os pacotes de Cabo passaram, também, a incluir Internet sem fios. Estava eliminada a última desculpa para não ter o serviço, e quebrada a resistência da maioria dos portugueses, permitindo à PT (hoje NOS) assumir a hegemonia de mercado e implementar nos lares portugueses aquilo com que, menos de dez anos antes, a maioria deles apenas sonhava: a televisão por cabo, tal como esta era entendida em países como os Estados Unidos. Lá diz o velho ditado, 'mais vale tarde do que nunca'.

27.10.21

Em quartas-feiras alternadas, falamos sobre tudo aquilo que não cabe em nenhum outro dia ou categoria do blog.

Em plena segunda década do século XXI, numa altura em que é possível ver filmes, comunicar por vídeo, fazer compras, reservar viagens e até actualizar documentos a partir de uma só peça de equipamento, pode tornar-se difícil de acreditar que, há escassas duas décadas e meia, quem quisesse comunicar com família, amigos ou colegas de trabalho a partir de um espaço público tinha de apostar numa combinação de sorte e preparação; sorte, porque os únicos sítios que permitiam levar a cabo tal objectivo (as cabines telefónicas) apenas eram encontradas em localizações estratégicas, quase todas elas de cariz urbanizado, e preparação, porque mesmo que se conseguisse encontrar uma cabine, ou convencer o dono de um qualquer café a ceder temporariamente o seu telefone, era preciso ter no bolso dinheiro suficiente para assegurar que o referido telefone conseguia não só ser activado, mas conectar a chamada durante o tempo necessário.

E no entanto, era precisamente isto que se passava, ainda, em finais dos anos 90, um pouco por todo o país; mesmo depois de os telemóveis serem já um acessório conhecido e em fase de rápido crescimento e globalização, grande parte das chamadas feitas do exterior ainda eram efectuadas das velhinhas cabines, com recurso às boas e velhas moedas de 10, 20, 50 ou 100 escudos.

Terá, pois, sido para pôr cobro – ou, pelo menos, facilitar – a situação dos viajantes frequentes desta era das telecomunicações nacionais que a Portugal Telecom (então ainda conhecida como Telecom Portugal) terá introduzido, na década de 90, o conceito do Credifone, uma espécie de 'cartão de crédito' para chamadas telefònicas públicas, cujo modo de funcionamento antecipava já aquilo que viriam a ser os cartões pré-pagos das redes móveis, cerca de uma década depois.

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O modelo inicial de Credifone

O modo de utilização dos Credifones era, por demais, simples; tratavam-se de cartões pré-carregados com um determinado número de impulsos, adquiríveis em qualquer tabacaria ou estabelecimento semelhante, e que podiam ser utilizados em qualquer cabine compatível, isto é, equipada com a ranhura para inserção do referido cartão, de aspecto muito semelhante à de uma caixa Multibanco. Uma vez inserido, cada cartão permitia utilizar livremente o número correspondente de impulsos, findos os quais a chamada era desconectada. Um método bem mais simples do que a anterior busca frenética por 'trocos' para continuar a chamada e que, como tal, rapidamente contou com considerável adesão por parte da população portuguesa.

No entanto, uma das mais interessantes particularidades do Credifone prende-se com o facto de, para um determinado sector da referida população, o seu interesse ir muito além da conveniência no momento de efectuar chamadas em cabines públicas; de facto, para muitas crianças e jovens daqueles anos 90, os cartões telefónicos da PT tornaram-se, antes, objectos de coleccionismo, religiosamente reunidos (depois de vazios, claro) e guardados nas proverbiais caixas ou capinhas, com o intuito de serem, mais tarde, revisitados ou mostrados aos amigos; cada nova edição especial deste tipo de cartões – ou cada espécime diferenciado encontrado numa qualquer cabine por esse país fora – se tornava, portanto, motivo de regozijo para estes mini-coleccionadores, pela oportunidade que apresentava de aumentar, expandir e embelezar as suas colecções. Não é, pois, de estranhar que a maioria das memórias da 'nossa' geração relativamente a estes cartões tenha mais a ver com o coleccionismo do que propriamente com o uso...

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Uma das muito cobiçadas edições especiais, que faziam as delícias dos coleccionadores quando encontradas abandonadas numa qualquer cabine...

Qualquer que tenha sido o seu impacto na vida de cada um, no entanto, é inegável que os Credifones marcaram época, afirmando-se como uma solução inovadora para um problema existente – e que, por isso mesmo, encontrou facilmente o seu nicho de mercado – e, ao mesmo tempo, uma pioneira daquilo que viriam a ser as tecnologias da comunicação nos dez a quinze anos seguintes. E embora, hoje em dia, as cabines telefónicas já sejam quase unicamente uma relíquia do passado (pelo menos em Portugal) continua, ainda, a haver no nosso país uma enorme simpatia por aquele cartãozinho que, em inícios da década de 90, veio revolucionar a forma de comunicar em espaços públicos na era pré-telemóveis...

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