11.04.25
NOTA: Este 'post' é respeitante a Quinta-feira, 10 de Abril de 2025.
Os anos 90 viram surgir nas bancas muitas e boas revistas, não só dirigidas ao público jovem como também generalistas, mas de interesse para o mesmo. Nesta rubrica, recordamos alguns dos títulos mais marcantes dentro desse espectro.
Diz um ditado popular que a imitação é a mais sincera forma de elogio, e tendo essa máxima em conta, pode dizer-se que, desde finais dos anos 80 a esta parte, os ovos Kinder têm sido motivo de elogios um pouco por todo o mercado do chocolate. Isto porque, na esteira do retumbante sucesso dos icónicos ovos com surpresa aquando da sua introdução no mercado, os supermercados, hipermercados e mercearias nacionais (e não só) viram surgir uma série de 'imitadores' lançados por marcas perfeitamente anónimas, e cujas semelhanças com os verdadeiros Kinder raramente iam além do conceito de um ovo de chocolate com um brinde no interior.
Exemplo moderno do produto em causa.
De facto, a esmagadora maioria destes ovos – muitos deles oriundos de locais bem mais 'esotéricos' do que a tradicional Alemanha ou Suíça – fazia uma cópia apenas superficial dos originais da Kinder, incluindo os elementos de base mas falhando retumbantemente nos detalhes, como a presença de chocolate branco no interior do ovo (os que tinham chocolate branco dedicavam-lhe toda uma metade), a qualidade dos brindes oferecidos, e mesmo do próprio chocolate em si, que tendia a ter mais semelhanças com o dos calendários do advento do que com a textura cremosa e alto teor de leite do produto original. Alguns fabricantes ainda tentavam colmatar estas deficiências com uma licença oficial (embora, muitas vezes, a mesma não fosse além da 'prata' da embalagem), mas até mesmo o melhor destes 'imitadores' tendia a ficar muito aquém da sua inspiração.
Nada que parasse os produtores, no entanto, sendo que estes ovos 'de imitação' subsistem até aos dias de hoje, talvez pelo papel que desempenham como alternativas mais baratas aos historicamente caros ovos Kinder. Ainda assim, este continua a ser um daqueles casos em que 'o original é sempre o melhor', e em que vale sem dúvida a pena pagar a diferença, tal como já era o caso nos longínquos anos 90 e 2000...