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Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

25.05.23

Todas as crianças gostam de comer (desde que não seja peixe nem vegetais), e os anos 90 foram uma das melhores épocas para se crescer no que toca a comidas apelativas para crianças e jovens. Em quintas-feiras alternadas, recordamos aqui alguns dos mais memoráveis ‘snacks’ daquela época.

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A embalagem noventista do popular Nestum Figos.

Qualquer português nascido ou crescido nas últimas seis décadas terá, certamente, consumido quantidades significativas de Nestum como parte dos pequenos-almoços ou lanches da sua infância – ou até, para muitos, da adolescência e idade adulta (em que há, inclusivamente, quem se fique por um prato de Nestum quando não lhe apetece cozinhar.) Desde a sua introdução em meados do século XX, a farinha láctea da Nestlé tem sido presença perene e constante nas prateleiras portuguesas, deliciando geração após geração com a sua alternativa tão saborosa como saudável aos cereais de pequeno-almoço, papas de aveia ou produtos semelhantes.

Esta perpetuidade não implica, no entanto, que a natureza do produto se tenha mantido inalterada- Isto porque, além das habituais e expectáveis mudanças de embalagem e grafismo, houve também, especialmente nas últimas décadas, alguma variação e flutuação nos sabores de Nestum disponíveis para compra; de facto, se 'clássicos' como Mel, Arroz e Chocolate se mantêm firmes quase desde o aparecimento da 'papa', outras variantes houve que, ao longo dos anos, foram discretamente desaparecendo das prateleiras dos supermercados e hipermercados portugueses, deixando como único vestígio da sua presença as memórias nostálgicas das gerações que as consumiram.

Para os 'putos' dos anos 90, os dois principais sabores que se inserem nessa categoria são o Nestum de Amêndoas e Mel, o de Alperce e o de Figo – três variantes que, talvez por serem menos consensuais que as restantes, ou menos saudáveis, deixaram mesmo de ser comercializadas entre a última década do século XX e a primeira do seguinte, deixando saudades a muitos ex-jovens da época, para quem eram presença habitual à mesa do pequeno-almoço ou lanche, ou usados como medida de conforto em períodos de doença ou convalescença. Tanto assim é que existem, não apenas uma, mas várias petições destinadas a tentar convencer a Nestlé a fazer voltar estes sabores aos escaparates – ainda que, até agora, todos e quaisquer esforços se tenham revelado em vão. Parece, pois, que as duas variantes em causa continuarão a perdurar apenas na memória colectiva das gerações acima dos vinte e cinco a trinta anos, e em locais como este mesmo blog, que se dedicam a conservar e preservar os artefactos nostálgicos da infância das mesmas...

04.05.23

Todas as crianças gostam de comer (desde que não seja peixe nem vegetais), e os anos 90 foram uma das melhores épocas para se crescer no que toca a comidas apelativas para crianças e jovens. Em quintas-feiras alternadas, recordamos aqui alguns dos mais memoráveis ‘snacks’ daquela época.

Numa edição passada desta mesma rubrica, quando abordámos os diferentes achocolatados que competiam pela atenção e preferência das crianças e jovens de finais do século XX, deixámos de fora um nome que ainda chegou a ser de alguma monta para a parcela mais velha da geração 'millennial': o Milo, a 'outra' bebida solúvel da Nestlé, originalmente presente no mercado português até 1993.

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A pouco duradoura embalagem noventista do produto.

Instantaneamente identificável pela icónica cor verde da embalagem (primeiro mais escuro e, já na fase final, algo mais berrante) o Milo era comercializado, não como uma simples solução-base para leite com chocolate, mas como um 'tónico', muito por conta da presença, na sua fórmula, de malte, cálcio, fósforo e vitaminas, que o tornavam (supostamente) mais benéfico para as crianças e jovens do que os concorrentes directos, ou mesmo do que o Nesquik, da própria Nestlé; talvez por isso a apresentação do produto se centrasse em torno dos desportos, aproximando-o mais de um Cola Cao do que de qualquer simples bebida infantil apadrinhada por cangurus e coelhos animados. Se as afirmações da Nestlé tinham base científica ou eram apenas um meio de 'apaziguar' os pais quanto à compra do produto, nunca se saberá ao certo, claro...

O que é, sim, certo, é que o Milo se tornou, ao longo das duas décadas em que 'saiu' do mercado português, suficientemente nostálgico para suscitar uma petição (por sinal, bem-sucedida) a favor do seu regresso às prateleiras nacionais, que acabaria por se dar em 2013. Ó achocolatado juntou-se, assim, à lista de produtos outrora desaparecidos do mercado luso, mas que a nostalgia de toda uma geração acabou por trazer de volta, pronto a ser descoberto e apreciado pelo público-alvo de hoje em dia; e dado o leite com chocolate ser daqueles produtos que nunca perde o apelo para a demografia infanto-juvenil, é de esperar que o Milo faça tanto sucesso com os membros da chamada 'Geração Z' quanto fez junto dos seus pais e avós...

09.02.23

Todas as crianças gostam de comer (desde que não seja peixe nem vegetais), e os anos 90 foram uma das melhores épocas para se crescer no que toca a comidas apelativas para crianças e jovens. Em quintas-feiras alternadas, recordamos aqui alguns dos mais memoráveis ‘snacks’ daquela época.

Hoje em dia, os nomes Nestum e Cérélac fazem parte daquela gama de produtos perenes e aparentemente imortais, apreciados e partilhados por múltiplas gerações de crianças desde o seu aparecimento; no entanto, existiu, nos anos 80 e 90, uma outra farinha láctea, tão bem-sucedida quanto estas, mas cuja sorte foi diametralmente oposta, não tendo sobrevivido ao virar do Milénio, e tendo como principal referência cultural hoje em dia a sua icónica mascote.

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Falamos do Miluvit, a 'papa do Vitinho' que, durante as décadas em que este mandou para a cama duas gerações de crianças através dos seus lendários segmentos musicados transmitidos na RTP1, chegou a fazer concorrência no mercado português ao líder Nestum, mas que, com a perda de relevância do seu 'embaixador' (substituído pelo não menos icónico Patinho) acabou por desaparecer quase imperceptivelmente das prateleiras dos supermercados e hipermercados nacionais.

Ainda assim, no seu auge de popularidade, o Miluvit conseguiu tracção suficiente entre o seu público-alvo para chegar a contar com quatro sabores – além do tradicional mel, sabor de base para as farinhas lácteas infantis, havia também variantes de arroz (em concorrência directa a outro popular sabor da gama Nestum), maçã (talvez a mais saborosa das quatro) e multicereais, esta semelhante ao actual Nestum de cereais integrais. Qualquer uma delas constituía uma excelente alternativa ao Nestum, sobretudo para quem gostava da papa menos doce.

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As quatro variantes da papa existentes no mercado noventista.

Por muito boa que fosse a papa, no entanto, era inegável que o verdadeiro 'argumento' do Miluvit era a sua mascote, que ocupava sempre o centro de qualquer campanha promocional da marca, e cuja popularidade justificava mesmo a produção de artigos de merchandise, como uma almofada, numa alusão directa aos mega-populares segmentos 'Boa Noite, Vitinho'.

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A almofada do Vitinho (crédito da foto: Ainda Sou do Tempo)

Assim, quando os referidos segmentos saíram do ar e o personagem de José Maria Pimentel se passou a cingir às caixas de papa, foi com naturalidade que se verificou um declínio na popularidade do Miluvit, cuja época áurea termina ainda antes da passagem de Milénio: ainda assim, para quem viveu no tempo das 'duas papas', este não deixará de ser um produto nostálgico, quanto mais não seja pela presença do menino camponês dorminhoco nas suas caixas.

27.05.21

Todas as crianças gostam de comer (desde que não seja peixe nem vegetais), e os anos 90 foram uma das melhores épocas para se crescer no que toca a comidas apelativas para crianças e jovens. Em quintas-feiras alternadas, recordamos aqui alguns dos mais memoráveis ‘snacks’ daquela época.

Os cereais de pequeno-almoço fizeram, fazem e provavelmente continuarão a fazer parte da experiência de ser criança. Parte integrante de muitos pequenos-almoços durante os anos formativos, estes produtos apresentam a combinação perfeita entre sabor apelativo, brindes ainda mais apelativos, e uma composição suficientemente ‘no limiar’ da comida saudável para justificar o consumo repetido sem muita insistência junto dos pais. Quer sejam comidos a seco, postos no leite, ou postos na tigela para depois se deitar o leite por cima (por aqui, ainda hoje se opta pela segunda opção), os cereais são daquelas coisas que provavelmente nunca vão desaparecer, ou sequer decrescer em popularidade.

Isto não significa, no entanto, que ‘de quando em vez’ não haja cereais que fiquem para trás na grande corrida às prateleiras. Embora a maioria dos nossos favoritos da infância continuem bem presentes em qualquer superfície comercial, dos básicos Corn Flakes aos Frosties (basicamente a mesma coisa, mas com o açúcar adicionado de antemão, e mascote ‘à maneira’), Estrelitas ou Nesquik, a verdade é que houve mesmo tipos de cereal que foram retirados do mercado – alguns, inclusivamente, na época a que este blog diz respeito. O post de hoje recorda, precisamente, esses cereais que, nos anos 90, faziam as delícias da miudagem, mas que hoje se encontram total ou parcialmente defuntos – curiosamente, todos comercializados pela Nestlé, que se pode considerar ter tido algum ‘azar’ nesse capítulo na década em causa.

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O primeiro exemplo deste fenómeno a ter lugar durante o nosso tempo de vida passou-se com as Crépitas, criadas e comercializadas pela Nestlé nos anos 80, e que desapareceram das prateleiras, sem grande alarido, mais ou menos a meio da década seguinte, deixando pouco ou nenhum rasto. Embora não fosse o cereal preferido de ninguém, as Crépitas constituíam uma escolha relativamente ‘sólida’ quando não se queriam levantar muitas ‘ondas’ com os pais, e terá decerto havido quem lhes tivesse sentido a falta.

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Uma caixa norte-americana contemporânea, e semelhante, à disponível em Portugal

Ainda no início da década, um cereal de caixa vermelho-berrante, também da Nestlé, trazia para as prateleiras portuguesas um conceito irresistível, importado dos Estados Unidos: ‘marshmallows’ multi-coloridos misturados nos cereais de todos os dias. Com uma proposta de valor destas, não admira que os Lucky Charms tenham feito sucesso entre os jovens daquele tempo…!

No entanto, a dada altura, estes cereais desapareceram mesmo de circulação, sem qualquer pré-aviso, obrigando os seus muitos e desconsolados fãs a procurarem uma nova alternativa para a sua refeição da manhã. A alegada razão para esta remoção (a qual, aliás, teve efeito a nível mundial) seria o elevado teor de açúcar dos ‘marshmallows’, que ficava acima dos limites internacionais para alimentos deste tipo; problema esse que, nos anos intervenientes, terá sido devidamente sanado, visto os Lucky Charms terem regressado às prateleiras - pelo menos às americanas. Em Portugal (bem como em outros países, como o Reino Unido) estes cereais continuam a só estar disponíveis em lojas de importação, a preços absolutamente exorbitantes, e certamente proibitivos para aquele que costumava ser o seu público-alvo; já aqueles que, entretanto, cresceram e adquiriram poder de compra, até podem achar graça a dar 7 euros por uma caixa de cereais da sua infância, mas não será certamente uma experiência a repetir todas as semanas…

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Mas se os Lucky Charms regressaram (ainda que em locais específicos, e muito mais caros), outro cereal líder de vendas na década de 90 foi mesmo vítima de extinção total e completa. ‘Patrocinado’, pelo menos em Portugal, pelos sobrinhos do Pato Donald (numa inusitada parceria entre a Nestlé e a Disney) o saudoso Trio foi, como os Lucky Charms, vítima das normas que decretavam uma redução no nível de açúcar dos cereais infantis. Ao contrário do que aconteceu com os cereais do duende Lucky, no entanto, a Nestlé não parece ter arranjado maneira de sanar ESTE problema – até porque o próprio conceito do cereal tornava essa missão praticamente impossível. Ao contrário dos pedaços açucarados localizados e em número limitado dos Lucky Charms, no caso do Trio, os corantes e adoçantes eram aplicados aos próprios grãos do cereal, que surgiam em três cores (e sabores) diferentes – caramelo, mel e baunilha (daí o nome Trio, e o memorável slogan, em que um coro de crianças cantava os três sabores). Pequenas ‘bombas’ de açúcar concentrado, portanto – embora deliciosas quando posta dentro do leite, o qual tingiam com uma pálida tonalidade decorrente da mistura das três cores dos cereais. Talvez o mais saudoso dos três cereais aqui apresentados, mas também aquele cuja extinção é mais fácil de compreender e justificar.

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Dos três cereais mostrados neste anúncio de meados da década de 90, só um ainda está disponível nos dias de hoje...

O Trio foi, no entanto, a última grande perda no campo dos cereais de pequeno-almoço em Portugal; desde o seu desaparecimento, há já quase duas décadas, o leque de escolhas dos consumidores portugueses neste campo tem-se mantido mais ou menos imutável, com as mesmas gamas perenes que já existiam quando os cereais acima relembrados desapareceram. Ao contrário dos EUA, onde cada nova ‘febre’ cultural vem acompanhada de um cereal a condizer, neste país de brandos costumes à beira-mar plantado, ficamos perfeitamente satisfeitos com os nossos Chocapic e Nesquik, Estrelitas e Cheerios, Clusters, Golden Grahams, Corn Flakes e Special K. Ainda assim, vale a pena relembrar que, embora incomum, o fenómeno de desaparecimento de cereais das prateleiras não é, de todo, inédito – e pode ainda dar-se o caso de a geração actual ficar, de um dia para o outro, sem um dos seus pequenos-almoços favoritos. Nós sabemos – passámos pelo mesmo…

22.04.21

Todas as crianças gostam de comer (desde que não seja peixe nem vegetais), e os anos 90 foram uma das melhores épocas para se crescer no que toca a comidas apelativas para crianças e jovens. Em quintas-feiras alternadas, recordamos aqui alguns dos mais memoráveis ‘snacks’ daquela época.

E se em posts anteriores falámos de ‘bombas de calorias’ como o Bollycao e as batatas fritas da Matutano, hoje falamos de um alimento um pouco menos ‘nocivo’ para a saúde (embora não muito) e ainda mais delicioso: os lendários Galak Buttons.

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Quem provou, já está a salivar...

Uma variante, como o nome indica, do Galak – o chocolate branco da Nestlé, versão europeia e latino-americana do famoso Milky Bar – o conceito dos Galak Buttons era simples, e estava escarrapachado no próprio nome do produto: era o mesmo chocolate branco de sempre, só que em vez de vir em barra, era cortado em pequenas drageias. Ou, pelo menos, a Nestlé *afirmava* ser o mesmo chocolate – porque quem alguma vez comeu estes Buttons ficará, para sempre, com muitas dúvidas.

Quem fez parte desse lote de felizardos já deve estar a acenar com a cabeça, e a perceber exatamente onde estamos a querer chegar: porque o facto é que, se o Galak era bom (e era), os Galak Buttons atingiam todo um outro nível. Talvez fosse do formato em drageias, talvez fosse um truque da Nestlé para enganar as nossas papilas gustativas, mas a verdade é que os pequenos ‘botões’ de chocolate branco eram (ou pareciam) muito melhores do que o seu ‘irmão mais velho’ em formato de barra. A textura macia e suave fazia o chocolate parecer derreter-se na boca (com um ligeiro ‘refego’ nas costas da drageia que ainda ajudava mais a essa impressão) e o teor de açùcar ficava mesmo ‘no ponto’ – nem demasiado doce, como costuma acontecer com o chocolate branco, nem tão pouco doce que afastasse o público infantil, o principal consumidor do produto. Estas características, aliadas ao tamanho também ele ‘no ponto’ do saquinho, tornavam os Buttons numa experiência de guloseimas absolutamente P E R F E I T A,  e levavam a que o dito saquinho ficasse vazio ‘num ápice’, e o feliz dono do mesmo de barriga cheia, e com vontade de comer mais…

Infelizmente, tal como muitos dos ‘snacks’ visados nesta rubrica do blog, os Galak Buttons são daquelas coisas que dificilmente voltaremos a ver à venda em Portugal. Em algum ponto entre o final dos anos 90 e o presente, as deliciosas drageias desapareceram das prateleiras portuguesas, sem deixar qualquer rasto, além das boas memórias de toda uma geração. Lá por fora, o Milky Bar continua a existir, e a ser um sucesso de vendas entre miúdos e graúdos…mas não é a mesma coisa. Nem a barra, nem os Buttons sabem como aqueles que comíamos na infância, e infelizmente, tal não se deverá só às duas décadas de vida que todos temos a mais desde então – o sabor do chocolate é mesmo diferente, não permitindo assim recriar em pleno a deliciosa experiência das nossas infâncias. Bem, pelo menos temos as memórias a que nos agarrar…

E vocês? Partilham com o Anos 90 as boas memórias deste chocolate? Deixem as vossas opiniões e impressões nos comentários! Entretanto, fiquem com o filme  desenhos animados sobre o golfinho branco e o rapaz loiro que eram mascotes da Galak à época, realizado e lançado em 1971. (E sim, é 100% real…)

 

 

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