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Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

09.06.24

Aos Domingos, o Portugal Anos 90 recorda alguns dos principais acontecimentos e personalidade do desporto da década.

Aquando do último campeonato da Europa, aproveitámos esta mesma rubrica para recordar o Euro '96, que assinalava a décima edição do torneio, a primeira com um formato mais alargado, e uma das primeiras a ter maior projecção na consciência popular mesmo de quem não gostava de futebol, nomeadamente através de produtos de 'merchandising' oficial alusivos ao evento. Agora, a menos de uma semana do início de mais um certame, nada melhor do que assinalar essa data com algumas breves linhas sobre aquele que foi, efectivamente, o primeiro Euro da década de '90, sobre o início do qual se celebram este dia 10 exactos trinta e dois anos.

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Realizado na gélida Suécia – como forma de evitar que a Espanha tivesse o monopólio dos eventos daquele Verão, após ter acolhido tanto a Expo '92 como os Jogos Olímpicos – o Euro '92 acabaria por representar uma espécie de 'afirmação' dos países nórdicos, tendo sido ganho, não pelos anfitriões, mas por uma das suas duas nações vizinhas, no caso a Dinamarca, para quem toda a competição representaria um conto de fadas, já que a sua participação derivava de uma repescagem após a desqualificação da Jugoslávia, então em processo de desmembramento. 'Segunda escolha' ou não, no entanto, o certo é que a selecção alvirrubra almejaria mesmo a presença na final do evento, onde se superiorizaria à Alemanha – um feito notável, tendo em conta que a selecção alemã atravessava, à época, um dos seus melhores períodos de sempre.

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A Selecção dinamarquesa vencedora do certame.

Além das duas finalistas e da anfitriã, participavam ainda no certame as selecções da França, Inglaterra, Países Baixos, Escócia e União Soviética, então conhecida como CIS. Um quadro repleto de plantéis fortes e nomes sonantes do futebol da época – dos campeões Peter Schmeichel e Henrik Larsen a Dennis Bergkamp, Frank Riijkard, Jean-Pierre Papin ou Tomas Brolin - mas que, para o adepto actual habituado a fases de grupos e quadros de países mais alargados, quase poderá parecer uma versão 'incompleta' de um evento deste tipo, com apenas dois grupos ao invés dos habituais seis. Era este, no entanto, o modelo da altura, e com apenas oito equipas, não é de surpreender que o certame se tenha desenrolado em apenas duas semanas, incluindo fins-de-semana, e com jogos mais espaçados entre si do que é norma hoje em dia.

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Os vencedores com o troféu.

Curiosamente, embora a Selecção Nacional portuguesa, então em entrada na fase 'movida' a Geração de Ouro, tivesse falhado o apuramento – pelo que seria a última vez em mais de três décadas - o País não deixava, ainda assim, de ter representação, no caso através da equipa de arbitragem de José Rosa dos Santos, Valdemar Lopes e António Carvalho, que teriam a seu cargo o jogo entre a anfitriã Suécia e a Inglaterra, que terminaria com o triunfo dos nórdicos por 2-1. Infelizmente, ficar-se-ia pelo lado técnico a participação de Portugal no Campeonato da Europa em causa, o que pode ajudar a explicar o seu relativo esquecimento na consciência colectiva lusitana por oposição ao seu sucessor directo – no qual as Quinas fariam uma campanha honrosa, embora amarga – e a alguns dos seus antecessores, nos quais o País marcara presença. Ainda assim, esta competição não deixa de representar um 'pedaço' de História da década em causa, pelo que, pese embora a repercussão relativamente limitada a nível nacional, não deixa de ser importante recordá-la por alturas do seu trigésimo-segundo aniversário, e do início de uma nova competição europeia de Selecções.

28.06.23

A banda desenhada fez, desde sempre, parte da vida das crianças e jovens portugueses. Às quartas, o Portugal Anos 90 recorda alguns dos títulos e séries mais marcantes lançados em território nacional.

Nos quase cem anos desde a sua criação, o Rato Mickey tornou-se não apenas o símbolo e mascote da companhia que o concebeu, mas um dos mais populares e instantaneamente reconhecíveis personagens da cultura popular moderna. Tendo feito história desde a sua primeira aparição (o seu desenho animado de estreia, 'Steamboat Willy', assinalaria a primeira tentativa de sincronização de som e imagem neste tipo de conteúdo), o rato que originalmente seria um coelho viria, ao longo ds décadas, a tornar-se protagonista de inúmeros programas televisivos, obras cinematográficas e, claro, de um número astronómico de artigos de merchandising e tiras e histórias de banda desenhada. Assim, não é de admirar que a editora oficial das revistas Disney em solo lusitano tenha querido marcar as efemérides dos sessenta, sessenta e cinco e setenta anos da criação do mais ilustre de todos os ratos com edições especiais comemorativas da ilustre trajectória do personagem no campo da BD.

Mas se 'Mickey 60 Anos', lançado em 1988, foi a verdadeira definição de uma edição de luxo – com três volumes encadernados, cada um deles respeitante a duas das então seis décadas de vida do personagem, oferecendo uma visão verdadeiramente global da sua evolução – o mesmo não se pode, infelizmente, dizer a respeito da edição lançada seis anos depois, que pouco mais foi do que um lançamento perfeitamente normal com uma capa mais 'bonita', não tendo a Abril tido, sequer, o cuidado de a lançar no ano correcto!

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De facto, enquanto que as seis décadas e meia da criação de Mickey se haviam celebrado em 1993, a revista alusiva aos mesmos seria lançada apenas a 28 de Junho do ano seguinte (há exactos vinte e nove anos), vários meses após a comemoração da efeméride! Mais: apesar de contar com o mesmo tratamento 'encadernado' do seu antecessor, este lançamento não contava com qualquer do material informativo típico deste tipo de publicação, e as histórias de que se compunha eram maioritariamente modernas, sendo a mais antiga de 1979, e a maioria de entre 1980 e 1986. E, claro, muitas delas com os horríveis traços italianos que começavam, cada vez mais, a 'infestar' as publicações Disney portuguesas daquela época.

Ainda assim, nem tudo é negativo: além de ter muito que ler (são 260 páginas e nada menos que vinte e quatro histórias), este livro é um 'prato cheio' para fãs das aventuras mais detectivescas de Mickey e do seu inseparável amigo Pateta, que constituem a grande maioria do conteúdo desta publicação. Fica, no entanto, a sensação de 'oportunidade perdida' por parte da Abril Jovem, que já havia demonstrado ser capaz de editar algo verdadeiramente especial, mas que, nesta instância, não apresenta nada que o leitor comum da época não pudesse encontrar num qualquer volume da série Hiper Disney, e que justificasse os quase setecentos escudos (quase três semanadas ou dois-terços de uma mesada da maioria do público alvo!) que custava. De relevo, portanto, apenas a própria natureza comemorativa do livro, bem como a coincidência de ter sido lançado há precisamente vinte e nove anos aquando da escrita deste 'post'.

Felizmente, a Abril 'emendaria a mão' (ainda que apenas parcialmente) com o lançamento comemorativo dos setenta anos da 'cara' da Walt Disney, que seria dividida em dois volumes e contaria com secções informativas e até tiras antigas do personagem. Desse lançamento, no entanto, falaremos no próximo ano, aquando do quarto de século da sua edição...

27.06.23

Porque nem só de séries se fazia o quotidiano televisivo das crianças portuguesas nos anos 90, em terças alternadas, este blog dá destaque a alguns dos outros programas que fizeram história durante aquela década.

Tinha início o último fim-de-semana do mês de Julho de 2023 quando alastrava a notícia: o mundo do espectáculo português, e do humor em particular, ficava órfão de mais um nome, e logo de um actor bem mais jovem do que alguns dos 'históricos' lusitanos ainda em actividade. Tratava-se de Luís Aleluia, actor com extensa e reconhecida carreira no teatro e televisão mas que, para uma certa geração de portugueses, ficará para sempre eternizado como a versão televisiva, de 'carne e osso', do Menino Tonecas de José de Oliveira Cosme, protagonista de quatro temporadas de enorme sucesso na RTP1, em finais da década de 90.

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O actor no papel que o celebrizou junto de toda uma geração.

Nascido em Setúbal a 23 de Fevereiro de 1960, Luís Filipe Aleluia da Costa desde sempre esteve ligado à representação, na qual se estreou aos dez anos, numa récita da filial local da Casa do Gaiato, instituição caridosa à qual esteve ligado até aos dezasseis anos; a primeira experiência mais 'a sério', no entanto, surgiria já no final da adolescência, quando se junta a um grupo de teatro amador e ajuda a fundar outro na Escola Comercial de Setúbal, onde era aluno de Humanísticas.

O início da década de 80 vê o jovem actor entrar, pela mão de Vasco Morgado, no mundo do teatro de revista, onde ganharia fama, chegando mesmo a ganhar o prémio de Revelação do Teatro Musicado atribuído pela revista Nova Gente, no caso referente ao ano de 1984. Simultaneamente, vai acumulando também experiência em companhias de teatro itinerantes, onde adquire conhecimentos que põe, posteriormente, a uso no contexto da sua própria empresa de produção, a Cartaz, fundada em 1991.

É, também, por volta dessa altura que surge a oportunidade de trabalhar em televisão, primeiro como actor convidado na série 'Os Homens da Segurança', e posteriormente como membro fixo de 'Sétimo Direito', com Henrique Santana, Lia Gama e Cláudia Cadima. Torna-se, em seguida, membro da companhia de Nicolau Breyner, com quem leva a palco uma série de espectáculos teatrais, além de participar da novela 'Na Paz dos Anjos'. De volta ao teatro de revista, participa como convidado no 'Cabaret' televisionado de Filipe La Féria, e acumula participações especiais nos mais populares programas de humor da época, d''Os Malucos do Riso' da SIC (que aqui terá, paulatinamente, o seu espaço) à 'Companhia do Riso' da RTP.

É em 1996, no entanto, que se dá o grande momento de mudança para Luís Aleluia, quando, ao lado de Morais e Castro, ajuda a dar vida aos textos escritos no início do século por José de Oliveira Cosme, sobre um aluno pouco inteligente e muito atrevido, e respectivo professor 'sofredor'. Caracterizado como uma criança em idade de instrução primária estereotipada, de boné às riscas e calções com suspensórios, mas com rugas que não enganavam, dizia numa voz propositalmente esganiçada piadas brejeiras, muitas escritas por Cosme, outras tantas originais, num formato semelhante ao de programas como 'Escolinha do Professor Raimundo' ou 'El Chavo del Ocho' ('Chaves', na sua icónica dobragem brasileira).

Tinha tudo para dar errado, mas deu muito, muito certo, considerada a série de maior impacto na televisão portuguesa em toda a década de 90, 'As Lições do Tonecas' ficaria no ar de 1996 a 2000, e levaria mesmo à criação de um 'spin-off', 'O Recreio do Tonecas', que não conseguiu o mesmo sucesso. De súbito, a cara daquele actor até então restrito a papéis convidados ou de apoio tornava-se, para uma geração de crianças e jovens lusos, tão sinónima com o humor como a de Herman José ou Camilo de Oliveira. A própria indústria reconheceria o excelente trabalho de Aleluia, que voltaria a ganhar um troféu Nova Gente em 1997, agora na categoria de Melhor Actor de Televisão.

O problema de um papel de tal sucesso – especialmente ao tratar-se do primeiro, ao qual se ficará para sempre associado – reside, normalmente, na dificuldade em lhe dar seguimento, acabando muitos actores por nunca conseguir o mesmo nível de expressividade; tal não foi, no entanto, o caso com Aleluia, que continuou a 'somar e seguir' na televisão portuguesa, com papéis em diversas séries tanto humorísticas como mais 'sérias', além de posto fixo como argumentista e actor nos popularíssimos 'talk-shows' matinais da RTP, 'Praça da Alegria' e 'Portugal no Coração'. A carreira do actor continuaria, assim, a par e passo até ao fatídico dia 23 de Junho, quando foi encontrado sem vida na sua própria garagem, no que se veio mais tarde a revelar ter sido um suicídio. O mundo do teatro e da televisão portuguesas ficam mais pobres, e uma geração de ex-jovens chora o personagem (e actor) que tantas alegrias e risos lhes proporcionou durante quatro dos seus anos formativos, na recta final do século e Milénio passados. Descansa em paz, Tonecas.

13.06.23

NOTA: Por motivos de relevância temporal, esta Terça será de TV, e não Tecnológica.

Porque nem só de séries se fazia o quotidiano televisivo das crianças portuguesas nos anos 90, em terças alternadas, este blog dá destaque a alguns dos outros programas que fizeram história durante aquela década.

As festas dos chamados Santos Populares – o Santo António em Lisboa, o São João no Porto, e o São Pedro em várias outras localidades - acarretam consigo uma série de tradições, algumas partilhadas (como as sardinhadas) e outras relativas a uma das festas em particular, como os 'martelinhos' e alhos-porros do São João do Porto, ou as Marchas Populares, em Lisboa, as quais usufruem da sua própria 'sub-tradição', nomeadamente, a transmissão televisiva do desfile e subsequente votação para melhor marcha. Com origens que remontam ao início da televisão, a teledifusão das Marchas é uma das poucas certezas inerentes a qualquer mês de Junho em Portugal – o que não invalida que, a dada altura, até mesmo esta tradição tenha sido alvo de uma ligeira mudança.

As Marchas de 1993 na SIC, que dividia nesse ano a transmissão com a TVI

De facto, os anos 90 representam o primeiro período, desde o advento da chegada da televisão ao País, em que as Marchas Populares não foram, necessariamente, transmitidas pela RTP. A 'entrada em cena' de duas concorrentes privadas, no espaço de apenas alguns meses, veio ameaçar a hegemonia daquela que era até então a única emissora nacional, e promover a rotatividade de direitos de transmissão das Marchas, que, durate a década seguinte, transitariam indiscriminadamente pelos três canais, embora com especial incidência nos dois privados, a ponto de a RTP apenas ter conseguido transmitir o desfile uma única vez (em 1997) no período compreendido entre 1993 e 2003; mesmo entre as duas novas estações, a concorrência era algo desleal, com a TVI a sair clara vencedora, conseguindo garantir os direitos oficiais de transmissão do certame entre os anos de 1993 e 1995 (por obra do então edil de Lisboa, Pedro Santana Lopes) e novamente entre 2000 e 2002.

Uma 'batalha' fascinante, portanto, mas que viria a ter fim tão abruptamente quanto começara, com a recompra dos direitos das Marchas por parte da RTP, há exactas duas décadas. Desde então, o desfile não mais deixou a estação estatal, tendo-se, assim, reposto o 'status quo' anterior a 1993, e tornado as 'guerras das Marchas' num daqueles assuntos de que só quem os viveu se lembra. Felizmente, não deixar que este tipo de eventos caiam no esquecimento é, precisamente, a proposta deste blog, pelo que – no rescaldo de mais um desfile na Avenida da Liberdade, marcado por vitória histórica do Bairro da Bica, a primeira em vinte anos – não podíamos deixar de recordar os breves mas 'intensos' anos em que as Marchas de Lisboa se viram, temporariamente, sem domicílio fixo no seio da televisão portuguesa...

06.06.23

Porque nem só de séries se fazia o quotidiano televisivo das crianças portuguesas nos anos 90, em terças alternadas, este blog dá destaque a alguns dos outros programas que fizeram história durante aquela década.

A década de 90, e os primeiros anos da mesma em particular, representaram talvez o período de maior evolução dentro do panorama televisivo português. O dealbar de novas tecnologias, como a televisão por satélite e mais tarde por cabo, em conjunção com o aparecimento de não uma, mas duas emissoras privadas em anos consecutivos, resultou, por um lado, num duplicar, em poucos anos, do número de estações em sinal aberto a transmitir em Portugal e, por outro, em inúmeras possibilidades de expansão e exploração dos novos meios disponíveis por parte dessas mesmas emissoras.

A primeira a perceber o potencial destes novos recursos – até por o aparecimento das duas concorrentes privadas obrigar à procura de novas avenidas, sob pena de estagnação e obsolescência – foi a RTP, que, durante a última década do século XX, lançou não um, mas dois serviços que tiravam proveito das novas tecnologias disponíveis, um dos quais completa esta semana trinta e um anos de vida, enquanto que o segundo festejou no início deste ano, em Janeiro, o seu quarto de século de existência. Falamos da RTP Internacional e da RTP África, dois canais concebidos exclusivamente para transmissão no estrangeiro que representavam a primeira tentativa de expansão da RTP em quase duas décadas, desde o aparecimento dos dois canais insulares em meados dos anos 70.

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A primeira a surgir foi a RTP Internacional, no Dia de Portugal e das Comunidades do ano de 1992, com o objectivo de tirar partido das novas tecnologias de satélite para fazer chegar a sua emissão (inicialmente com apenas seis horas de duração) ao maior número possível de países estrangeiros, permitindo assim aos portugueses ali radicados manterem-se a par do que se ia passando no País; com o avançar das décadas (e da tecnologia televisiva) foi com naturalidade que este serviço transitou para a grelha da TV Cabo, onde permanece até hoje, agora com transmissão contínua durante vinte e quatro horas e conteúdos oriundos não só da televisão estatal como também das duas concorrentes, que fazem assim um esforço conjunto em prol dos emigrados nacionais.

Quase exactamente quatro anos e meio depois desta primeira expansão – a 7 de Janeiro de 1998 – a emissora estatal alarga a sua oferta a ainda mais um canal, este exclusivamente destinado a levar a sua programação aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, e, como tal, baptizado com o óbvio nome de RTP África. Por comparação com a sua antecessora Internacional, o principal ponto a destacar relativamente a este canal – além do seu raio de influência significativamente mais reduzido – era o facto de, a par dos programas da RTP portuguesa, o mesmo apresentar também conteúdos originais, especificamente talhados para corresponder aos interesses do público africano – uma práctica que se mantém até hoje, com enorme sucesso, e que continua a representar o principal diferencial do canal, também ele ainda parte da grelha a cabo.

Os anos e décadas seguintes viriam, é claro, a trazer ainda mais escolha e ainda maiores inovações para benefício dos espectadores portugueses, a ponto de, hoje em dia, ser difícil imaginar que algum dia tivesse sido necessário afixar uma enorme antena à lateral de casa ou do prédio para ver, de forma distorcida, imagens de outros países; no entanto, os dois canais 'escondidos' lá bem no fundo da lista de canais da ZON e da Meo permanecem como símbolo e testemunho dos primeiros passos no sentido dessa expansão alguma vez dados em território nacional, nos tempos em que a tecnologia era mais limitada, mas a capacidade de inovação bastante mais desenvolvida.

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