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Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

05.11.23

Ser criança é gostar de se divertir, e por isso, em Domingos alternados, o Anos 90 relembra algumas das diversões que não cabem em qualquer outra rubrica deste blog.

Quando se fala em jogos de tabuleiro ou sociedade do 'período áureo' dos anos 80 e 90, vários nomes vêm à memória, dos clássicos Monopólio e Trivial Pursuit ao Quem É Quem e Operação, passando pelos mais 'elaborados', como o Mauzão, Crocodilo no Dentista ou Tragabolas. Já o Pictionary, um jogo cujo conceito gira em torno do desenho, surge um pouco mais atrás, sendo, curiosamente, mais conhecido em Portugal pela versão Júnior, lançada pela MB em 1991.

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Em tudo semelhante ao jogo 'para adultos', embora com tópicos mais interessantes para a demografia-alvo, o Pictionary Junior propunha uma única alteração ao modelo de jogo, a saber, a introdução de um membro fixo de cada equipa como desenhista, por oposição à rotação do jogo para os mais 'graúdos'; de resto, o objectivo continuava a passar por adivinhar a palavra ou conceito que esse mesmo desenhista tentava retratar antes que o tempo da ampulheta se esgotasse, de modo a poder avançar no tabuleiro de jogo e completar a 'volta' necessária para ganhar. Escusado será dizer que esta fórmula dava azo a muitos momentos de 'nervosismo divertido', com os desenhistas a darem largas a todos os seus dotes enquanto os colegas de equipa tentam freneticamente adivinhar o que os seus rabiscos representam.

Apesar de mais conhecido (pelo menos no nosso País) do que a versão 'graúda', no entanto, o Pictionary não estava entre os jogos mais populares ou frequentes no quarto do jovem português médio da época; quem o tinha, no entanto, sabe o potencial que o jogo tinha para proporcionar uma tarde bem passada em 'jogatanas' com a família ou amigos, acabando por conquistar o direito a figurar nestas páginas ao lado dos seus contemporâneos mais 'famosos'.

17.07.22

Ser criança é gostar de se divertir, e por isso, em Domingos alternados, o Anos 90 relembra algumas das diversões que não cabem em qualquer outra rubrica deste blog.

O conceito desta rubrica sempre foi documentar as diversas formas que as crianças e jovens dos anos 90 tinham de se divertir sem saírem de casa; como tal, não podíamos, evidentemente, deixar de falar de uma das mais populares e económicas formas de passar um Domingo Divertido dentro de portas - os jogos de 'papel e caneta'.

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O eterno jogo do 'Stop', grande favorito dos jovens noventistas

Qualquer ex-jovem daquela época os conhece, e jogou; é, até, provável que a geração que lhes sucedeu continue a utilizá-los como distracção durante uma aula particularmente aborrecida, ou um fim-de-semana mais 'parado'. Do clássico jogo do 'galo' ao não menos clássico 'Stop', passando por aqueles quebra-cabeças desenhados cujo objectivo era apanhar o adversário em 'contrapé' com respostas de 'rasteira', eram mil e uma as formas como as crianças daquele tempo conseguiam transformar um par de folhas de papel e canetas em longos momentos de diversão, numa espécie de versão 'Domingo-em-casa' dos não menos icónicos Quantos-Queres e aviões, chapéus ou barcos de papel dobrado.

Melhor – pela sua própria natureza, estes jogos não implicavam a compra de qualquer produto (já que papel e caneta são apetrechos que tendem a existir em qualquer gaveta da sala, quarto ou escritório) e que estimulavam a actividade mental, fosse para tentar 'fechar' os caminhos ao adversário na grelha do jogo do 'galo' ou para conseguir preencher todas as colunas do jogo do 'Stop' – aqui, de preferência, com respostas menos óbvias, comuns ou imediatas, para evitar as duplicações, causadoras de 'anulamento' da respectiva categoria. Até mesmo os quebra-cabeças 'traiçoeiros' convidavam à criação de soluções para os problemas expostos, ainda que, no final, nenhuma delas fosse a correcta, dado o carácter intencionalmente falacioso das respostas.

Fosse qual fosse o jogo por que se optasse, no entanto, a diversão estava garantida, pelo menos até os jogadores perderem o interesse no jogo em causa, altura em que poderiam, simplesmente, virar para o reverso da folha e iniciar, imediatamente, outro jogo, sem precisar de retirar nada da gaveta, prateleira ou armário, ou de adquirir qualquer acessório extra - o que, sem dúvida, ajudava a tornar estes jogos tanto do agrado dos pais como das próprias crianças, fazendo deles a alternativa ideal para um Domingo Divertido de recursos limitados...

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