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Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

08.02.25

NOTA: Este 'post' é parcialmente respeitante a Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025.

Um dos aspetos mais marcantes dos anos 90 foi o seu inconfundível sentido estético e de moda. Em sextas alternadas, o Anos 90 recorda algumas das marcas e modas mais memoráveis entre os jovens da ‘nossa’ década.

Os Sábados marcam o início do fim-de-semana, altura que muitas crianças aproveitam para sair e brincar na rua ou no parque. Nos anos 90, esta situação não era diferente, com o atrativo adicional de, naquela época, a miudagem disfrutar de muitos e bons complementos a estas brincadeiras. Em Sábados alternados, este blog vai recordar os mais memoráveis de entre os brinquedos, acessórios e jogos de exterior disponíveis naquela década.

Um dos primeiros diferenciais mencionados por quem tenha sido criança em finais do século XX, por comparação ao tempo presente, prende-se com a muito maior prevalência das brincadeiras de exterior, muitas das quais já abordadas ao longo do tempo de vida deste 'blog'. Embora as consolas e outros brinquedos tecnológicos já existissem, e fizessem parte da vida de muitas das crianças (em Portugal e não só), as mesmas tinham o seu 'tempo e espaço' na vida quotidiana da demografia em causa, sendo muitas vezes preteridas em favor de um Sábado aos Saltos com os amigos, na rua, jardim, parque infantil ou campo de futebol do bairro. E porque até no mais citadino dos ambientes estas brincadeiras implicavam um certo grau de sujidade, não era incomum ver, nos guarda-roupas das crianças da época, um conjunto de peças de roupa exclusivamente destinadas a serem utilizadas neste tipo de situação, ou seja, 'para bater'.

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Fossem 'jeans' ou jardineiras já algo coçados, ténis estalados ou rasgados ou 'sweatshirts' já quase sem cor, as vestimentas incluídas nesta categoria eram, invariavelmente, peças que os pais da criança não se importavam de ver ser 'destruídas' em jogos de futebol de rua em campos de terra batida, brincadeiras em parques infantis com chão de areia, 'aventuras' naturais em áreas de floresta, jogos tradicionais, idas à praia, colónias de férias e outras situações igualmente insalubres. Esta prática permitia, por sua vez, preservar as roupas mais novas ou em melhor estado, para que as mesmas pudessem ser usadas em Saídas ao Sábado mais urbanas ou formais, ou em eventos que requerissem um pouco mais de cuidado na apresentação.

Ao contrário do que sucede com muitas tendências aqui abordadas, é de duvidar que a prática aqui exposta tenha desaparecido por completo; afinal, independentemente da geração, as crianças nunca deixarão de se sujar, e é bem possível que a demografia agora em idade de ter filhos pequenos tenha assimilado e adoptado este 'truque' empregue pelos seus pais quando eles próprios eram crianças. A verdade, no entanto, é que, com cada nova geração a tornar-se mais sedentária, existe cada vez menos necessidade de pôr de lado roupas exclusivamente 'para bater', tornando possível que também este hábito comum há apenas algumas dezenas de anos venha, num futuro muito próximo, a perder totalmente a sua relevância e preponderância, passando a constituir pouco mais do que uma memória preservada pela última geração a verdadeiramente ter por hábito passar Sábados aos Saltos a brincar na rua...

20.01.25

NOTA: Este 'post' é respeitante a Sábado, 18 e Domingo, 19 de Janeiro de 2025.

Os Sábados marcam o início do fim-de-semana, altura que muitas crianças aproveitam para sair e brincar na rua ou no parque. Nos anos 90, esta situação não era diferente, com o atrativo adicional de, naquela época, a miudagem disfrutar de muitos e bons complementos a estas brincadeiras. Em Sábados alternados, este blog vai recordar os mais memoráveis de entre os brinquedos, acessórios e jogos de exterior disponíveis naquela década.

Aos Domingos, o Portugal Anos 90 recorda alguns dos principais acontecimentos e personalidade do desporto da década.

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O 'antes' e o 'depois' do desporto de rua em Portugal.

Apesar de, hoje em dia, ser praticamente impossível visitar qualquer localidade portuguesa sem deparar com, pelo menos, um recinto modernamente equipado para a prática de desporto (normalmente inserido num espaço verde urbano, como um parque ou jardim), tal não era, de todo, o caso há meras três décadas - antes pelo contrário, em meados dos anos 90, a maioria das crianças (sobretudo as residentes fora dos principais pólos urbanos) via-se, ainda, obrigada a improvisar no tocante a 'instalações' para os seus jogos de futebol de rua, ou qualquer outro desporto.

De facto, o mais provável é que a grande maioria dos 'millennials' portugueses tenha crescido aos 'chutos' na bola em 'campos' de areia ou terra sem quaisquer marcações, descalço ou com os ténis mais velhos que ainda tivesse (para poder sujar à vontade) e com três traves de ferro ou mesmo apenas alguns paus a servir de balizas. Isto porque foi apenas já 'às portas' do século XXI que as autarquias nacionais investiram em esforços urbanísticos, a maioria dos quais se traduziu em novos espaços verdes e infra-estruturas de lazer, como parques infantis (quem não se recorda de um famoso anúncio com Vítor de Sousa, a proclamar a construção de um recinto deste tipo?) ou ringues para a prática de futebol ou basquetebol.

Os 'millennials' mais novos (bem como a geração que lhes sucedeu) já pôde, assim, desfrutar de espaços adequados para Sábados aos Saltos e Domingos Desportivos, com e sem bola; quem nasceu ainda nos anos 80 ou inícios de 90, no entanto, assistiu em 'primeira mão' à transição de 'campos' quase imaginados em baldios e terrenos pelados para quadras de piso sintético na escola ou parque municipal, tendo assim podido experienciar o 'melhor de dois Mundos' no tocante ao desporto de rua nacional.

16.09.23

Os Sábados marcam o início do fim-de-semana, altura que muitas crianças aproveitam para sair e brincar na rua ou no parque. Nos anos 90, esta situação não era diferente, com o atrativo adicional de, naquela época, a miudagem disfrutar de muitos e bons complementos a estas brincadeiras. Em Sábados alternados, este blog vai recordar os mais memoráveis de entre os brinquedos, acessórios e jogos de exterior disponíveis naquela década.

Já aqui, recentemente, abordámos os métodos de escolha utilizados pelas crianças de finais do século XX (e não só) para escolherem quem começava um dos muitos jogos de exterior ainda sobejamente praticados naquela época; no entanto, havia, na mesma altura, uma outra prática enraizada entre o mesmo sector demográfico, e aplicada de forma tão ou mais inata, embora num contexto ligeiramente diferente – o método conhecido como 'roda-bota-fora'.

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O futebol de rua é um dos jogos onde o método é mais frequentemente utilizado.

Utilizado, sobretudo, no contexto de jogos de índole desportiva, como o pingue-pongue, o futebol ou o basquetebol, este método tão simples como eficaz era posto em prática sempre que se verificasse haver um número excessivo de praticantes ou equipas para a actividade em causa – três equipas para um jogo 'com bola', ou três jogadores para um jogo de pingue-pongue um-contra-um, por exemplo. O método em si consistia, simplesmente, em 'eliminar' a equipa ou jogador que perdesse a primeira partida, e substituí-los pelo elemento que se encontrava de fora, passando os perdedores a ficar 'de lado', à espera, enquanto se desenrolava novo jogo entre os restantes participantes; este ciclo podia, depois, continuar infinitamente até terminarem os jogos, ou até existir um número par de participantes, caso em que se passariam, potencialmente, a desenolar múltiplas partidas de uma só vez, tendendo a brincadeira a assumir, nesta altura, contornos de 'mini-torneio'.

De referir que, enquanto que algumas actividades previam o ponto de término de um jogo nas próprias regras (caso do pingue-pongue, que terminava normalmente aos dez, quinze ou vinte e um pontos, ou sempre que se verificasse um 'capote') outros obrigavam a determinar um objectivo específico para a vitória, normalmente ligado a um determinado número de golos ou pontos, ou atingido mediante o clássico 'o próximo a marcar ganha'. Tal como tantas outras 'regras' do recreio, estes parâmetros raramente eram contestados, excepto por motivos de falta de tempo (por exemplo, no contexto de um intervalo de dez ou quinze minutos), devendo qualquer participante que pretendesse jogar obedecer às regras já muitas vezes pré-estabelecidas.

É de crer que, à semelhança dos outros métodos de selecção que abordámos, a 'roda-bota-fora' continue a ser utilizado em recreios de Norte a Sul do País; afinal, trata-se de um método simples, prático e justo de envolver o máximo de participantes possível numa actividade desportiva, já testado por múltiplas gerações de jovens, e com resultados comprovados. Caso não seja esse o caso, no entanto (e mesmo que ainda o seja) nunca é demais recordar mais um dos 'conhecimentos inatos' de que as gerações de crianças de finais do século XX fizeram uso durate os seus Sábados aos Saltos.

09.07.22

Os Sábados marcam o início do fim-de-semana, altura que muitas crianças aproveitam para sair e brincar na rua ou no parque. Nos anos 90, esta situação não era diferente, com o atrativo adicional de, naquela época, a miudagem disfrutar de muitos e bons complementos a estas brincadeiras. Em Sábados alternados, este blog vai recordar os mais memoráveis de entre os brinquedos, acessórios e jogos de exterior disponíveis naquela década.

Apesar de o futebol de rua ser, de longe, a escolha mais comum para qualquer grupo de crianças munidas de uma bola (fosse na década de 90 ou em qualquer outra altura da História) o mesmo estava longe de ser a ÚNICA opção disponível nesse aspecto; e se opções como o voleibol ou o basket eram igualmente populares, ainda que a sua prática implicasse a existência de infra-estruturas facilmente acessíveis, outros jogos havia que necessitavam, apenas, do mais básico em termos de material – uma bola, jogadores em número suficiente, e espaço para levar a cabo a actividade.

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Era o caso, por exemplo, do jogo da parede, que recentemente aqui abordámos, mas também da sempre popular 'rabia' (ou 'meiinho'), essa actividade tão popular como aquecimento para aulas de Educação Física como como brincadeira competitiva, e cujas regras eram simples: o jogador no centro do círculo tentava interceptar a bola que era casualmente passada entre os colegas, sendo substituído por quem quer que tivesse feito o passe 'transviado'.

Não havendo jogadores suficientes para uma 'rabia' ou um 'três-para-três' (o número mínimo aceitável para uma partida de futebol de rua) podia, ainda, jogar-se às 'fintas' – onde, como o nome indica, a humilhação do adversário era mais importante do que os remates ou golos – ou à sempre popular variante 'baliza-a-baliza' (também conhecida como 'baliza-balizinha') em que até quatro jogadores, divididos em equipas de dois, tentavam marcar golo de um lado ao outro do campo – ou, em certas variantes mais 'benevolentes', de qualquer ponto até à linha de meio-campo própria.

Além destes jogos 'universais' – jogados aproximadamente da mesma maneira em qualquer ponto do País – cada zona, ou até bairro ou escola, tinha as suas próprias variantes do que fazer com uma bola e um grupo de crianças ou jovens. Na nossa escola preparatória, por exemplo, vigorava em meados da década um jogo conhecido como 'Um-Dois-Mata', que consistia em dar determinado número de toques de vólei entre o grupo (normalmente dois ou três), podendo o jogador que se seguisse 'matar' um qualquer membro do círculo, mediante uma certeira 'sapatada'; no entanto, se o referido alvo almejasse agarrar a bola, em vez de ser atingido por ela, era o 'assassino' quem se teria de retirar do círculo, podendo a 'vítima' continuar em jogo.

Enfim, como terá ficado bem patente, os únicos requisitos para uma tarde de diversão com bola nos anos 90 eram um grupo de amigos e muita imaginação – um paradigma que, desconfiamos (e ao contrário de tantos outros que abordamos neste nosso blog) se manterá até aos dias que correm...

 

24.10.21

NOTA: Este post corresponde a Sábado, 23 de Outubro de 2021.

Os Sábados marcam o início do fim-de-semana, altura que muitas crianças aproveitam para sair e brincar na rua ou no parque. Nos anos 90, esta situação não era diferente, com o atrativo adicional de, naquela época, a miudagem disfrutar de muitos e bons complementos a estas brincadeiras. Em Sábados alternados, este blog vai recordar os mais memoráveis de entre os brinquedos e acessórios de exterior disponíveis naquela década.

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Qualquer criança que interaja pelo menos uma vez com um grupo da sua faixa etária adquire conhecimentos e herda tradições que ninguém sabe muito bem de onde vieram, nem como foram perpetuados, mas que toda a gente sabe como funcionam; e nenhum exemplo ilustra melhor este fenómeno do que os jogos infantis, nomeadamente os disputados na rua, que se afirmam como verdadeiros estudos de caso no que toca à transmissão de conhecimentos adquiridos entre as crianças.

Quer o futebol de rua, nas suas diferentes permutações – 'baliza a baliza', 'toques'. 'todos contra todos', fintas, penalties – quer os jogos mais convencionais, como a 'Macaca', 'Mamã Dá Licença', 'Barra do Lenço', 'Estátuas', 'Macaquinho do Chinês', elástico, corda, futebol humano, apanhada ou escondidas, são brincadeiras que qualquer criança, de qualquer época, soube e sabe jogar, sem precisar de ser ensinada. Sim, as regras podem por vezes variar – levando a situações de algum desconforto quando se joga com um grupo diferente do habitual e as regras a que estamos habituados passam a ser consideradas 'batota' – mas a essência da brincadeira permanece a mesma, e é conhecida e compreendida sem ser necessária qualquer explicação.

No futebol, por exemplo, podem ou não valer 'bujas', mas o jogador mais fraco continua a ir à defesa, e o mais gordo à baliza; na apanhada ou escondidas, a récita a declamar à chegada ao 'coito' pode variar, mas a acção de bater com a mão no local designado antes de quem está a apanhar continua a dar ao jogador o direito de 'salvar todos', e iniciar uma nova ronda de jogo. Estas são convenções ancestrais, já observadas pelos nossos pais ou avós, e que continuarão certamente a ser observadas pelas gerações vindouras – isto, claro, se todas estas brincadeiras não se tornarem, entretanto, estritamente virtuais...

Seja qual for o futuro destes jogos, no entanto, restam algumas certezas; por um lado, que os mesmos se continuarão a afirmar como estudos de caso para a transmissão inata e oral de tradições e conhecimentos inatos, e por outro, que nada conseguirá apagar a memória de muitos bons momentos vividos em disputas renhidas de um ou vários dos mesmos, fosse durante o recreio, no bairro após a escola ou, sim, durante um Sábado aos Saltos...

19.06.21

Os Sábados marcam o início do fim-de-semana, altura que muitas crianças aproveitam para sair e brincar na rua ou no parque. Nos anos 90, esta situação não era diferente, com o atrativo adicional de, naquela época, a miudagem disfrutar de muitos e bons complementos a estas brincadeiras. Em Sábados alternados, este blog vai recordar os mais memoráveis de entre os brinquedos e acessórios de exterior disponíveis naquela década.

E porque na última edição desta rubrica já falámos de bolas de futebol, hoje, vamos falar do que se costumava fazer com elas – nomeadamente, jogar!

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Quem tem Facebook já deve ter visto uma imagem que anda a circular entre os círculos saudosistas, em que são listadas as regras do futebol de rua; e se a maioria das imagens e gráficos deste tipo costuma oscilar entre o um bocadinho lamechas e o francamente manipulativo, esta acerta em cheio – à parte uma ou duas regras menos ‘universais’, trata-se de uma descrição perfeita de como o jogo de futebol costumava ser jogado nas ruas, pátios de escola, ringues e pelados ‘de bairro’ por esse Portugal fora.

De facto, para além das regras que regem, oficialmente, o jogo do futebol, parecia haver outras que, apesar de não estarem escritas em lado nenhum, pareciam ser intrinsecamente aprendidas e aplicadas por qualquer criança que tivesse tido contacto com uma bola. Coisas como ‘é golo daqui até ali’ ‘não vale altas’, ‘não vale bujas’, ‘o gordo vai à baliza’, ‘quem é tosco joga à defesa’ ou ‘quem marcar ganha’ não precisavam de ser discutidas nem acordadas antes do jogo começar - era, pura e simplesmente, assim que se jogava, e quem dissesse o contrário era olhado com estranheza por todos os presentes.

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Uma baliza perfeitamente válida.

Outras regras destes jogos incluíam o facto de o dono da bola e o melhor jogador (ou segundo melhor, caso o melhor fosse o próprio dono da bola) terem prioridade para o lugar de capitão, de todos os ‘foras’ serem disputados com um grito de ‘NOSSA!’, mesmo que claramente NÃO fosse nossa (era uma questão de princípio), de ninguém ficar no chão ao sofrer falta, a menos que se tivesse magoado a sério, e de a bola não precisar de ser de futebol, sendo que um grupo verdadeiramente empenhado jogava com qualquer coisa entre uma bola de ténis e uma de basket (sim, jogava-se futebol com bolas de basket. E vazias!!)

Enfim, o que contava mesmo era a oportunidade de jogar – e tirando alguns dissabores (erros cometidos, golos falhados, ou a vergonha suprema de ser escolhido em último e ver a equipa inteira a revirar os olhos e a planear como tirar o ‘tosco’ do jogo o mais possível) era sempre uma oportunidade que valia a pena aproveitar, e que merece bem esta singela homenagem por parte de um dos maiores ‘toscos’ com quem alguma vez alguém teve o azar de jogar. Esperemos, pois, que o futebol de rua nunca morra, e que continue a proporcionar uma forma saudável, divertida e competitiva de exercício para crianças, jovens e até alguns mais ‘crescidos’…

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