14.12.24
NOTA: Este 'post' é correspondente a Sexta-Feira, 13 de Dezembro de 2024.
Um dos aspetos mais marcantes dos anos 90 foi o seu inconfundível sentido estético e de moda. Em sextas alternadas, o Anos 90 recorda algumas das marcas e modas mais memoráveis entre os jovens da ‘nossa’ década.
Já aqui anteriormente mencionámos os anos 90 como a década da chegada a Portugal dos hoje ubíquos produtos baratos vindos da China, na altura veiculados sobretudo através de vendedores de rua, drogarias de bairro e lojas 'dos trezentos'. E de entre os muitos produtos que passaram a circular em massa no seio da sociedade lusitana, um deles tinha um pendor declaradamente natalício, e viria a tornar-se parte integrante da estação em território nacional.
A sempre popular versão com luzes LED.
Falamos dos chapéus de Pai Natal, antes apenas acessíveis como parte integrante de um fato completo, mas que, nos últimos anos do século XX e primeiros do seguinte, passaram a surgir em bancas de rua natalícias e lojas 'dos trezentos' e 'dos chineses' não só na sua forma original, como também em variantes alternativas, como a que incorporava efeitos LED na 'bainha' do chapéu, ou a preta com texto anti-Natal, para quem queria expressar a sua falta de espírito festivo, em vez do oposto.
Ambos estes chapéus - tal como o original - ainda são, aliás, largamente vendidos em Portugal no último mês de cada ano, e podem ser encontrados nas cabeças de uma porção significativa da população, embora sobretudo em contextos de festa privada. E embora, para as gerações 'Z' e 'Alfa', esta seja só mais uma parte da quadra natalícia, quem é mais velho sabe que a sua adopção pelos portugueses é relativamente recente, e remete à década em que tudo parece ter acontecido, e que mais indelevelmente transformou e moldou o País que hoje conhecemos.