23.06.25
NOTA: Este 'post' é respeitante a Sábado, 21 de Junho e Domingo, 22 de Junho de 2025.
Os Sábados marcam o início do fim-de-semana, altura que muitas crianças aproveitam para sair e brincar na rua ou no parque. Nos anos 90, esta situação não era diferente, com o atrativo adicional de, naquela época, a miudagem disfrutar de muitos e bons complementos a estas brincadeiras. Em Sábados alternados, este blog vai recordar os mais memoráveis de entre os brinquedos, acessórios e jogos de exterior disponíveis naquela década.
Ser criança é gostar de se divertir, e por isso, em Domingos alternados, o Anos 90 relembra algumas das diversões que não cabem em qualquer outra rubrica deste blog.
Já aqui repetidamente mencionámos o facto de não ser, de todo, preciso grande complexidade de conceitos para entreter as crianças de finais do século XX; pelo contrário, alguns dos mais memoráveis brinquedos desse período primam pela simplicidade, bastando lembrar as 'febres' que foram as Ondamanias e os 'Diabolos'. Este paradigma estendia-se, também, a brinquedos que simulavam objectos ou elementos da vida real, estando por detrás não só de linhas como Lego Duplo, Playmobil e Pinypon, como também de brinquedos como os que abordamos neste 'post' duplo de fim-de-semana.
Isto porque, numa era em que o controlo remoto se principiava ainda a impôr, os aeromodelos eram caros e os carrinhos à escala eram a melhor opção para simular deslocações veiculares, não é de espantar que um brinquedo grande, relativamente económico e extremamente versátil (capaz de preencher tanto um Sábado aos Saltos como um Domingo Divertido) captasse a atenção das crianças. E era, precisamente, isso que acontecia com os barcos de brincar, muitos dos quais reuníam muitas ou todas as características supracitadas.
De facto, os anos 90 viam surgir nas drogarias, lojas de brinquedos e até lojas 'dos trezentos' todo o tipo de barcos à escala, desde os preparados para verdadeiramente 'navegar' ou 'velejar' (e que podiam ser testados na banheira de casa ou, pelos mais valentes, num curso de água exterior) até modelos de corda, ou outros que mais explicitamente se destinavam a um Domingo Divertido em casa, longe da água, ou até mesmo apenas à decoração de prateleiras, como o lendário e icónico barco pirata da Playmobil – isto sem falar daqueles que apresentavam 'função múltipla', afirmando-se como adequados para todas as funções supracitadas.
Fosse qual fosse a variante escolhida, no entanto, a diversão e o exercício da imaginação estavam garantidos, numa época em que a mente era mesmo o principal recurso para quem quisesse 'visitar' ou embrenhar-se em outros mundos. Talvez por isso tantas crianças, de ambos os sexos e de todas as idades, tivessem no quarto ou armário um qualquer tipo de barco de brincar, pronto a 'levantar âncora' sempre que para isso houvesse vontade...