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Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

08.10.23

Ser criança é gostar de se divertir, e por isso, em Domingos alternados, o Anos 90 relembra algumas das diversões que não cabem em qualquer outra rubrica deste blog.

Na última edição desta rubrica, abordámos os super-heróis da 'loja dos trezentos' – aquelas figuras inertes, inexpressivas e maioritariamente imóveis moldadas e pintadas para parecerem Power Rangers ou VR Troopers, sem no entanto terem as dimensões ou proporções correctas para alinharam ao lado destes nas diversas aventuras a que a criança média portuguesa da época submetia os seus 'bonecos', e demasiado rígidos para entrarem nas missões dos Action Man. Muitos dos que formavam parte do referido grupo demográfico certamente se lembrarão, no entanto, que estas estavam longe de ser as únicas 'contrafacções' feitas para simular os heróis das propriedades intelectuais mais populares da época; de facto, existia também, ao mesmo tempo, uma variante 'feminina' deste tipo de figura, que muitas meninas de finais do século XX certamente terão tido entre a sua vasta colecção de bonecas ao estilo Barbie.

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Exemplo bem típico das bonecas em causa, aqui numa fusão das navegantes da Lua e de Mercúrio.

Falamos, claro, dos 'sucedâneos' de Sailor Moon, disponíveis nas mesmíssimas lojas dos 'trezentos' – e, mais tarde, chinesas – muitas vezes imediatamente ao lado daqueles que estavam, inevitavelmente, fadados a tornar-se seus namorados em casas com crianças de ambos os sexos, por muitos que fossem os protestos da(s) parcela(s) masculina(s) dessa equação. Em tudo semelhantes às pseudo-'Barbies' vestidas de gala ou de sereia que as rodeavam, o único factor distintivo destas bonecas era, precisamente, a roupa, que emulava a de Serena, líder e personagem principal das icónicas 'Navegantes da Lua', um dos mais populares desenhos animados entre o público feminino da época. Quem tivesse menos apetência para passagens de modelos ou aventuras encantadas podia, assim, organizar um 'esquadrão' de estudantes com super-poderes, prontas a defender o quarto de todos os perigos com a ajuda das suas tiaras mágicas – e tudo isto sem ter de gastar o dinheiro correspondente à compra de uma figura oficial (algo que, aliás, não existia ainda em Portugal no período em análise.)

A contrapartida a esta atractiva proposta prendia-se, claro está, com a qualidade de fabrico, que era tão fraca quanto a de qualquer outra boneca dos 'trezentos', com corpo e membros ocos, que se amolgavam ao mínimo toque e pareciam sempre em riscos de se partir ou desconjuntar; no entanto, e ao contrário do que muitas vezes se pensa, quem comprava este tipo de brinquedo na altura sabia, na maioria das vezes, 'ao que ia', e não tinha qualquer problema em aceitar esta inevitabilidade face à possibilidade de contar com uma réplica relativamente aproximada de uma das suas heroínas televisivas favoritas.

Tal como sucede com os seus congéneres masculinos, estas bonecas marcam, até hoje, presença nas lojas em causa, prontas a aliciar a Geração Z da mesma forma que fizeram com a sua antecessora; e, sendo 'Navegantes da Lua' ainda hoje uma propriedade popular entre as crianças e jovens, resta saber se os pequenos 'Z' estarão dispostos a aceitar os defeitos inerentes a estas figuras como o fizeram as suas mães e irmãs mais velhas. Sendo esse o caso, é de crer que estas bonecas gozem, ainda, de muitos e bons anos como 'alternativa' pseudo-licenciada a Barbie, Sindy e restantes congéneres...

17.12.21

Nota: Este post é respeitante a Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2021.

Os anos 90 viram surgir nas bancas muitas e boas revistas, não só dirigidas ao público jovem como também generalistas, mas de interesse para o mesmo. Nesta rubrica, recordamos alguns dos títulos mais marcantes dentro desse espectro.

Numa era em que quase todo o conteúdo é consumido por via digital, pode custar a acreditar que, num passado não muito distante, um dos principais meios pelos quais o público infanto-juvenil consumia 'novidades' sobre as suas propriedades favoritas era através da leitura, quer de publicações generalistas, quer de outras especificamente dedicadas ao assunto ou artista em causa. E destas últimas, em particular, havia mesmo muitas entre meados e finais dos anos 90 - de publicações centradas em torno de personagens fictícias como a Barbie a complementos a programas televisivos, como a Rua Sésamo e o Batatoon, ou revistas com origem em clubes de fãs, como a do Rik e Rok, havia muito por onde escolher para uma criança dos anos 90 com interesse na cultura 'pop' ou em curiosidades generalistas apropriadas à sua faixa etária.

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A revista 'Batatoon', uma das mais bem-sucedidas publicações infantis dos anos 90

A estrutura destas revistas era, regra geral, muito semelhante - havia, normalmente, a referida secção de curiosidades, uma de passatempos (quer do tipo para completar na própria revista, ao estilo quebra-cabeças, quer do tipo em que se ganhavam prémios ao enviar uma frase ou responder a uma pergunta), uma de banda desenhada (própria ou 'licenciada') e outra alusiva à propriedade que encabeçava a revista - afinal, havia que vender o peixe... As revistas mais 'sofisticadas' teriam ainda, provavelmente, uma entrevista com uma qualquer personalidade, ou páginas centrais temáticas, enquanto as menos ambiciosas preencheriam o restante espaço com testes de personalidade ou artigos 'descartáveis' relacionados aos problemas do público-alvo. Uma receita simples, mas que dava invariavelmente bons resultados - que o digam as referidas revistas da Barbie e Batatoon, que, sem atingirem a longevidade de uma Bravo ou Super Jovem, conseguiram ter uma 'vida' relativamente digna nas prateleiras portuguesas.

À medida que o Mundo se ia tornando cada vez mais digital, no entanto, estas revistas acabaram, naturalmente, por perder espaço, até se tornarem em meras 'relíquias' nostálgicas - uma situação que, infelizmente, não dá sinais de se inverter num futuro próximo, antes pelo contrário. Ainda assim, estas revistas marcaram época, e quem as leu certamente terá delas boas memórias, justificando portanto a 'lembrança' aqui no blog...

24.11.21

Em quartas-feiras alternadas, falamos sobre tudo aquilo que não cabe em nenhum outro dia ou categoria do blog.

Encontramo-nos, novamente, na altura do ano em que se aproxima a passos largos a época natalícia. Por todo o lado, começam a acender-se iluminações e a aparecerem Pais Natais nas montras do comércio local – e, como tal, nada melhor do que recordar uma tradição que nunca deixava de entusiasmar a criança média portuguesa criada em finais do século XX e inícios do Terceiro Milénio: a chegada às caixas de correio dos catálogos de Natal.

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Exemplo moderno de um clássico catálogo de Natal, ao estilo dos que recebíamos em casa nos anos 90

Inevitavelmente distribuídos por esta altura do ano a lares de Norte a Sul do País, da parte de todas as principais grandes superfícies, e quase tão inescapáveis e representativos da época natalícia como a transmissão de 'Mary Poppins' ou 'Sozinho em Casa', estes catálogos eram, para as crianças daquele tempo, o equivalente do que um super-saldo 'Black Friday' numa loja 'online' é hoje em dia para um adulto: um repositório de sonhos, de possibilidades infinitas ali mesmo ao alcance da mão – ou melhor, de uma visita ao supermercado ou hipermercado mais próximo. De brinquedos para recém-nascidos a bonecas (fossem Barbies ou Nenucos), figuras de acção e respectivas 'moradias', carros telecomandados, jogos de tabuleiro e computador, consolas, peluches, bicicletas, artigos de desporto e mil e um outros produtos de interesse directo para a faixa etária em causa, estes folhetos punham diante dos seus destinatários tudo aquilo que eles alguma vez pudessem desejar – e até alguns artigos que os mesmos não sabiam que queriam até os verem nas páginas do catálogo, o que no fundo era o objectivo declarado de todas e cada uma destas publicações.

Ainda assim, e apesar da vertente abertamente comercial, estes catálogos estavam sempre entre os folhetos mais cuidados e criativos do ano, com a competição entre os diferentes retalhistas a motivar a criação de verdadeiras obras de arte da publicidade física, dos quais o exemplo máximo talvez fossem os invariavelmente magníficos catálogos da Toys'R'Us, capazes de fazer qualquer 'puto' sonhar, e de quase o colocar ali, em meio a todos aqueles brinquedos, a partilhar alegres brincadeiras com aquelas crianças felizes que lhe sorriam da página...

Em suma, o prazer de folhear um catálogo de Natal e assinalar os presentes desejados, na esperança que um deles nos aparecesse debaixo da árvore, é só mais uma das muitas experiências que dá pena não poder recriar para a nova geração, para que também eles possam sentir o que nós sentíamos, naqueles idos anos 90, sempre que se aproximava o mês de Dezembro e a caixa do correio se enchia de folhetos de múltiplas páginas exclusivamente dedicados a brinquedos...

01.09.21

Em quartas-feiras alternadas, falamos sobre tudo aquilo que não cabe em nenhum outro dia ou categoria do blog...

…como é o caso dos sais de banho para crianças.

Sim, temos plena consciência de que a popularidade deste produto específico não se resume aos anos 90; no entanto, a ‘nossa’ época teve tantos e tão bons exemplos do mesmo que a homenagem acaba por se tornar bem merecida.

Na verdade, ainda que hoje ainda seja possível encontrar embalagens de sais e espuma de banho que fazem, simultaneamente, as vezes de ‘estátuas’ do personagem em causa, a verdade é que, no cômputo geral, o esforço das companhias neste sentido é significativamente menor; a maioria dos produtos de banho licenciados limitam-se a colar uma imagem dos personagens numa garrafa de champô ou gel de banho normal, sabendo que isso chega para vender. Já nos ‘90s’, a coisa era um pouco diferente, sendo que até as garrafas de tipo tradicional se tornavam, de alguma forma, colecionáveis – normalmente por usarem, à laia de tampa, uma mini-figura ou até busto do personagem ao qual aludiam.

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A icónica linha de géis de banho dos Simpsons, bem exemplificativa do atractivo deste tipo de produto

Já as acima mencionadas embalagens-figura levavam a coisa ainda mais longe, oferecendo, essencialmente, um produto dois-em-um, que servia, ao mesmo tempo, de dispensador de produtos de higiene e de brinquedo ou enfeite de prateleira, garantindo que mais nenhum banho voltasse a ser aborrecido.

E se hoje este tipo de produto se cinge às propriedades mais famosas e populares entre os mais novos – como os Vingadores, Homem-Aranha, Bob Esponja ou Princesas Disney – nos anos que nos concernem, o céu era o limite, havendo espumas de toda e qualquer propriedade que apelasse às crianças, desde os diferentes filmes da Disney até à Barbie, Action Man, ou até propriedades menos explicitamente infantis, como Os Simpsons.

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Lá por casa havia um muito parecido com este.

Em suma, havia algo para todos os gostos, pelo que não era de surpreender que a maioria das crianças da época – em Portugal e não só – tivesse, ou já tivesse tido, pelo menos um destes produtos. Um produto bem merecedor, portanto, de algumas linhas nesta nossa rubrica dedicada àquilo que não ‘cabe’ em nenhuma outra secção deste blog…

 

06.06.21

Ser criança é gostar de se divertir, e por isso, em Domingos alternados, o Anos 90 relembra algumas das diversões que não cabem em qualquer outra rubrica deste blog.

E visto que na primeira edição desta nova rubrica abordámos os ‘bonecos’ de acção favorecidos pelos rapazes, não deixa de ser justo que hoje falemos das suas congéneres dedicadas ao público feminino – as bonecas Barbie e seus diversos ‘clones’ e derivados.

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Ainda que já fossem parte da infância no feminino há várias décadas – o primeiro modelo da Barbie saiu ainda nos anos 60 – as bonecas deste tipo atravessaram, entre o final da década de 80 e o início do novo milénio, um novo ‘estado de graça’; praticamente não havia criança do sexo feminino, dentro de uma certa idade, que não tivesse pelo menos um par de bonecas loiras e esbeltas em casa, fossem elas Barbies ou outra coisa qualquer.

De facto, apesar de Barbie e o seu eterno namorado Ken serem as figuras de proa e porta-estandartes deste tipo de brinquedo – a ponto de, para a maioria das crianças, TODAS as bonecas loiras e de pernas compridas serem ‘Barbies’ – os anos 90 foram palco da ascensão (e, muitas vezes, queda) de uma série de ‘concorrentes’ ao trono da princesa ‘betinha’. Estas aspirantes – ou, se preferirmos, clones – iam desde produtos oficiais, apenas produzidos por outras companhias que não a Mattel (como as linhas Sindy, da grande concorrente Hasbro, e Steffi Love, da espanhola Simba) até bonecas baratas e mal-amanhadas disponíveis nas lojas ‘dos 300’ e outros estabelecimentos semelhantes. É claro que nenhuma destas enchia as medidas às meninas da altura como uma Barbie ou um Ken, mas muitas delas pareciam não se importar muito, mesmo com os modelos de menor qualidade; parecia, por vezes, que desde que a boneca trouxesse uma roupinha gira e uma escova, era bem aceite pelo público-alvo.

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Exemplo de um dos modelos mais 'rafeiros' deste tipo de boneca

O que nos leva, inevitavelmente, a falar daquele que é, simultaneamente, o maior atractivo e o maior ponto fraco deste tipo de bonecas: o cabelo. A verdade é que, por muitos carros e cavalos que estivessem disponíveis, a maioria das crianças gostava mesmo era de pentear as suas Barbies – uma actividade, aliás, fortemente encorajada pelo longo e lustroso cabelo deste tipo de bonecas. O problema é que, com a continuação e a passagem repetida do pente, o cabelo tendia a começar a sair, ou antes, a cair – levando à famosa imagem ‘mediática’ de uma prateleira de quarto de criança cheia de bonecas carecas…

Talvez para colmatar este problema – ou talvez, apenas, para vender mais brinquedos – a Mattel começou a incluir, progressivamente, mais e mais ‘habilidades especiais’ nas suas bonecas – uma prática que a concorrência rapidamente seguiu. Já não bastava apenas lançar carros, cavalos e mansões de sonho para as bonecas – era agora necessário ter mais algum ‘selling point’ que fizesse as crianças interessarem-se por aquele modelo específico do produto. Nos Estados Unidos, isto traduziu-se em alguns valentes ‘tiros ao lado’ – a Barbie de patins que deitavam faiscas, ou a que dizia frases de ‘loira burra’ – mas Portugal foi, ‘grosso modo’, poupado à convivência com esses modelos. Ao nosso país só chegaram variantes como a Barbie sereia – grande favorita por estas bandas pelo seu cabelo extra-longo – e a Barbie ginasta, cujo corpo era feito de material mole, permitindo maior flexibilidade (o que também a tornava uma das favoritas cá de casa.)

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A boneca favorita cá de casa.

De salientar que estas ‘habilidades’ ficavam, na sua maioria, restritas à metade feminina do casal-modelo; ao pobre Ken, restava sorrir e ser ‘giro’ ao lado da namorada, enquanto esta experimentava todo o tipo de actividades e profissões. Ainda assim, o eterno namorado de Barbie teve direito a algumas ocasionais inovações, como patins em linha, ou uma habilidade que permitia à criança pôr e tirar uma barba ao boneco, com a lâmina incluída (efeito esse que era conseguido através da aplicação de uma qualquer substância ao plástico da cara, obviamente activada pela passagem do dito acessório.) Pouco por comparação com a namorada, mas suficiente para manter o interesse do público-alvo na parte masculina da dupla.

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Pior era quando a tecnologia parava de funcionar, e o coitado ficava com meia barba feita, e meia por fazer... 

Escusado será dizer que, ainda que nunca atingissem o mesmo nível de inovação, as bonecas concorrentes tinham, também, alguns ‘truques na manga’. Steffi Love, por exemplo, dispunha de um conjunto família – com Steffi, o namorado ‘clone’ de Ken e…um bebé no carrinho – e de outro onde andava de bicicleta; já Sindy, para além de ter uma irmã pequena com quem a criança se poderia identificar, surgia em versão princesa, fada, estrela pop – todas escolhas seguras tendo em conta o público-alvo – ou ainda como ‘rocker’, de cabelo preto, camisa de flanela e guitarra eléctrica ao peito! Até mesmo as bonecas ‘dos 300’ se batiam bem, surgindo muitas vezes como versões não-licenciadas de personagens populares, como as Navegantes da Lua.

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Pensavam que era treta, aquilo da Sindy roqueira, não pensavam...?

No entanto, e apesar de cada uma destas linhas ter os seus próprios méritos e atractivos, não restam quaisquer dúvidas de que foi (é?) mesmo Barbie a rainha das bonecas-modelo dos anos 90. Talvez por ter sido criada primeiro, a boneca da Mattel tinha uma marca mais reconhecível, e a marca não poupou esforços para a tornar parte do dia-a-dia de mais uma geração; durante a década de 90 e inícios da seguinte, Barbie surgiu em diversas versões licenciadas (das princesas Disney a Marés Vivas) teve a sua própria revista de banda desenhada, gravou discos de música pop, teve a sua própria colecção de filmes CGI, e chegou mesmo a ser representada por actrizes de carne e osso em paradas nos Estados Unidos.

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A revista aos quadradinhos da Barbie, que chegou a estar disponível em Portugal

E embora muitos desses produtos nunca tenham atravessado o oceano – à excepção da banda desenhada, que já anteriormente abordámos neste blog – a verdade é que, também em Portugal, Barbie se afirmou como parte indispensável do quarto de qualquer rapariga em idade pré-adolescente, chegando ao novo milénio em alta - tendo até uma revista própria editada em Portugal, uma espécie de Cosmopolitan-meets-Bravo - enquanto as suas concorrentes acabavam por desaparecer. Nada mais justo, pois, do que dedicar-lhe o primeiro post inteiramente virado a brinquedos ‘de menina’ deste blog, e o primeiro Domingo Divertido a seguir ao dos bonecos dos rapazes. Ficam, pois, aqui os nossos votos de que a princesa das bonecas continue a criar expectativas irrealistas no seu público-alvo por muitos e bons anos…

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