03.08.25
NOTA: Este 'post' é respeitante a Sexta-feira, 01 de Agosto de 2025.
Um dos aspetos mais marcantes dos anos 90 foi o seu inconfundível sentido estético e de moda. Em sextas alternadas, o Anos 90 recorda algumas das marcas e modas mais memoráveis entre os jovens da ‘nossa’ década.
Quem tinha telemóvel nos primeiros anos desta tecnologia – ali por meados dos anos 90 – não as dispensava; afinal, era necessário proteger a todo o custo aquele novo e dispendioso objecto tecnológico especificamente concebido para ser levado para todo o lado. A solução passava, claro, por um pedaço de tecido, malha ou plástico, dentro do qual se colocava o telefone, e que podia depois, conforme o modelo, ser acoplado ao cinto ou colocado à volta do pescoço ou do pulso, ou mesmo dentro do estojo de lápis ou da mochila.

Uma bolsa contemporânea, mas em tudo semelhante às clássicas.
Falamos, claro está, das capas de telemóvel, um dos mais icónicos adereços da segunda metade dos anos 90, e um dos poucos que era transversal a todas as demografias e estatutos sociais, ainda que em 'variantes' distintas. Os adultos, sobretudo aqueles cujas carreiras profissionais implicavam movimentações constantes ou trabalho manual, escolhiam as lendárias bolsinhas de tampa preta e frente transparente, com um gancho para prender ao cinto ou presilha das calças de ganga, normalmente na zona directamente acima do bolso; já os jovens preferiam as referidas bolsas tricotadas, muitas vezes com padrões ou desenhos apelativos, e que se podiam depois pendurar de onde se quisesse, evitando assim que o telemóvel desse um 'tombo' inesperado e se partisse ou avariasse.

O clássico modelo para prender ao cinto ainda existe, embora hoje em dia já sem a frente transparente.
Fosse qual fosse a variante escolhida, era raro o telemóvel que não era transportado dentro de uma destas 'bolsinhas', servindo as mesmas, inclusivamente, como símbolo do estilo pessoal e preferência estética do portador - pelo menos no caso dos jovens, para quem era tão importante ter uma bolsa de telemóvel 'fixe' quanto uma das não menos icónicas capas para a traseira do aparelho, popularizadas pelos modelos clássicos da Nokia. Assim, numa altura em que o formato dos telemóveis se tornou pouco compatível com este tipo de acessório, torna-se pertinente recordar tempos mais simples, em que a cobertura exterior de um telefone móvel era tão ou mais importante do que o modelo ou especificações do mesmo, e podia, por si só, ditar o posicionamento social de um jovem na comunidade escolar ou grupo de amigos...








