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Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

Portugal Anos 90

Uma viagem nostálgica pelo universo infanto-juvenil português dos anos 90, em todas as suas vertentes.

30.12.23

As saídas de fim-de-semana eram um dos aspetos mais excitantes da vida de uma criança nos anos 90, que via aparecerem com alguma regularidade novos e excitantes locais para visitar. Em Sábados alternados (e, ocasionalmente, consecutivos), o Portugal Anos 90 recorda alguns dos melhores e mais marcantes de entre esses locais e momentos.

De entre todas as tradições de Ano Novo, não só em Portugal como um pouco por todo o Mundo, os espectáculos de fogo de artifício (ou 'foguetes') estão entre os mais clássicos e emblemáticos. Nos anos 90 do século passado, a situação não era, de todo, diferente, e 'ver os foguetes' era já uma tradição de infância não apenas para a geração 'millennial', como também para as suas duas antecessoras. E porque, no nosso post sobre as passagens de ano daquela época, apenas dedicámos algumas linhas a esta pedra basilar de qualquer 'reveillon' nacional, nada melhor do que fazer dela tema central da nossa última Saída de Sábado de 2023.

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Nos anos 90, como agora, a maioria dos centros urbanos portugueses organizavam, pelo menos, um espectáculo de fogos de artifício, normalmente numa localização centralizada, onde o mesmo pudesse ser visto a alguma distância em redor; Lisboa, por exemplo, tinha-os geralmente junto ao Rio Tejo e na Alameda, espaços amplos e onde os 'foguetes' conseguiam deslumbrar os habitantes de vários bairros em redor, mesmo que estes não se encontrassem no local do evento - paradigma também aplicado em cidades como o Porto e Braga. Assim, para muitos jovens da época (e, ainda mais, dos dias que correm) nem sequer era preciso sair de casa para ver o espectáculo de luzes, sendo que, da varanda do prédio, apenas se ficava a perder a vertente sonora, em particular o acompanhamento musical que tendia a acompanhar os foguetes propriamente ditos. E mesmo quem não tivesse, da sua janela ou presencialmente, acesso a um destes espectáculos, podia ver excertos do mesmo na televisão, onde a maioria dos canais se dedicava já na altura a mostrar os fogos de artifício nas principais localidades do Continente e Ilhas.

Tal como a maioria das tradições de Ano Novo vigentes na época, esta foi uma vertente que pouco ou nada se alterou, continuando os fogos de artifício a fazer as delícias dos filhos, e até netos, das gerações que assistiram aos primeiros espectáculos deste tipo nos centros urbanos nacionais, nas últimas décadas do século passado...

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